Fotografia

A fotografia guardada numa caixa esquecida, continua retendo o flagrante da vida real, que impacta ao vê-la agora.

Estranho o sabor do tempo remoto. É um paladar amarelo de uma fruta passada, amadurecida sem sementes.

É como se resumisse a tempestade de sentimentos, que me acompanha sem proteção do guarda chuva do bom senso. As imagens -feito estátua -nem lembram a obra do artista.

Devolver ao fundo da gaveta é despedida para um até breve. Reter no colorido do dia atual o branco e preto de um instântaneo reto, num simbólico gesto de resignação. O tempo não pára e nem eu.

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...