Eu tenho um sonho - sem querer parodiar Martin Luther King, ao anunciar sua meta de banir o preconceito racial - de publicar os meus escritos. Parei na contramão do pecúlio.
Corria atrás como faz quem acredita que os sonhos estão distantes, num abrigo isolado por nós mesmos, como algo impossível. Só no dia anterior a este, despertei que as tais obras minhas já são publicadas diariamente. A edição é minha, assim com a cópia das ideias humanas.
O rádio é a minha janela, que folheia, publica e distribui para leitores/ouvintes o que os meus dedos sem timidez desenrolam a teia sem mistérios da criação.
É o rádio a minha prateleira e todos os dias são de autógrafos, citados com a disciplina de quem me traduz.
Eu amo rádio!
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