Pelo sonho

Eu não quero nomear o amor que tenho. Eu só quero sentir.

Eu identifico um enorme bem, mesmo quando os abraços não mais apertam, quando o olhar é um desencontro.

Amar é um sonho. Sonho sempre. Os sonhos não envelhecem. Não engordam, não martirizam o pensar. É um afago, portanto, suave. É um piscar do olhar fixo na esperança. É uma miragem com base concreta. Desde muito sonho, tinjo de cores, afasto os pesares... Sonhar é preciso, como diz o poeta.

O meu sonho não interpreto. É o pincel da tela branca a espera da imagem, que se prende e se perpetua.Me tira do lugar comum sem dizer para onde me leva.

Por ai....

Quando eu tinha tempo pra florear  o jardim da vida ainda verde, criava estereótipos, amores leves e contínuos... O tempo se foi e continua correndo sem que eu o alcance no ritmo. Nesse ínterim até que poderia - sem muito pensar - acreditar nos retornos da memória, como se assim pudesse transformar realidades.

Quanto mais juvenis mais ousados somos. Deve ser por isso, que nessa estrada, olho mais para as linhas retas, quase ignorando as setas de atalhos. Se é pra seguir, que as paralelas nunca se encontrem, porque são assim a esperança e a realidade.

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...