Estou numa fase de namoro próprio.
Reencontrando-me nas vivências avulsas e dormentes da minha existência.
No conjunto de emoções habito um vulcão. Quando adormecido, a paz reina ao meu redor.
As amizades perenes e efêmeras povoam-me.
Quando transbordo, extravasando a verdadeira essência pontual, queimo, chaga aberta ao céu: machuco e sou machucada.
Uma vez morna, terra devastada, superfície dura, a cinza apaga o colorido dos dias. Volto a adormecer, e tudo outra vez, floresce na terra fértil da imaginação.
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