Abraçar o amigo é apoiar a si mesmo.
Festejar com as amigas é abrir o jardim secreto, cujas flores estão prontas para serem distribuídas.
Lembrar o amigo é sentir-se acompanhada. A amizade é o útero materno fora do corpo físico. É a essência que flui em nossa volta.
Eu amo os meus amigos porque encontro neles apoio, discordância, censura, e, por que não dizer, puxões de orelhas. Sim, porque os amigos são a nossa ponte com a realidade que a gente não vê.
Nada é mais prazeroso do que receber o mimo da atenção de alguém, que gosta da gente de graça, e faz da nossa vida um celeiro de inspiração.
Cada amigo(a) que me aceita estorvada, recuada, exibida, falante, silenciosa, resmungona, inteligente, bloqueada, e faz disso uma piada tem o meu pensar como palco para sua grande atuação.
Obrigada pela amizade.
Porque não desistir
Há momentos o que o mais fácil é desistir do que nos se apresenta.
Seja pelo impacto da novidade, seja pela falta de curiosidade, seja pela falta de tempo, de dinheiro, do muito o que fazer no dia a dia.
É essa rotina que massacra sem dizer, que dilui sonhos já não lembrados, guardados na caixa da memória envelhecida.
Nada mais é tão incapacitante quanto a preguiça de prosseguir. Mesmo que nos sejam dadas inúmeras alternativas, mãos, abraços, afagos... Isso, porque desistir é mais prático do que sair do chão que aluga, pelo medo de arrancar as raízes do comodismo e perecer.
E, se de repente, o vaso cai e a areia se desprende expondo o bulbo, que garante a seiva da vida, o jeito é atender o ultimato e buscar respirar ares novos. Mas, há que estar atento para não se aquietar de volta a um novo vaso, que prende, mas que garante o prosseguir.
Somos plantas, verdes quando lembradas da rega, ressecadas quando largadas? Não. Há um universo de possibilidades com sois, água, minerais para a geração de frutos coloridos, saborosos... e mesmo que os brotos sejam abortados, sempre haverá a semente, ou aquele galho que vai "pegar" e se transformar na árvore florida.
Seja pelo impacto da novidade, seja pela falta de curiosidade, seja pela falta de tempo, de dinheiro, do muito o que fazer no dia a dia.
É essa rotina que massacra sem dizer, que dilui sonhos já não lembrados, guardados na caixa da memória envelhecida.
Nada mais é tão incapacitante quanto a preguiça de prosseguir. Mesmo que nos sejam dadas inúmeras alternativas, mãos, abraços, afagos... Isso, porque desistir é mais prático do que sair do chão que aluga, pelo medo de arrancar as raízes do comodismo e perecer.
E, se de repente, o vaso cai e a areia se desprende expondo o bulbo, que garante a seiva da vida, o jeito é atender o ultimato e buscar respirar ares novos. Mas, há que estar atento para não se aquietar de volta a um novo vaso, que prende, mas que garante o prosseguir.
Somos plantas, verdes quando lembradas da rega, ressecadas quando largadas? Não. Há um universo de possibilidades com sois, água, minerais para a geração de frutos coloridos, saborosos... e mesmo que os brotos sejam abortados, sempre haverá a semente, ou aquele galho que vai "pegar" e se transformar na árvore florida.
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