A
raiva lhe consumia e o rolo do filme da razão espasmódica se repetia num ciclo
incessante. Era preciso alimentar a ira para não dar trégua a menor possibilidade
de reconciliação. Nesse cismo, o corpo tremia clamando compaixão. Nem o olhar
aflito, mas reconfortador da mãe lhe induzia à calma. A irascibilidade era
agora eleita companhia acolhedora.
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