Às amigas

Hoje quero falar sobre as amigas que enriquecem e enriqueceram os meus dias. Muitas estão no arquivo da memória. Chego a sentir saudades da presença física, dos papos olho no olho; das mãos que tanto socorreram e das quais perdi contato.

Confesso que já experimentei um misto de despeito e de mágoa pela falta de notícias e da exclusão de reuniões.

Certa feita, sobressaltava-me o receio de perdê-las. No entanto, com o vigor que mantenho o otimismo, carrego as forças para mantê-las vivas. Não se apaga o passado que nos aquece as lembranças.

A vivência não se resume a isso. São tijolos da construção do que eu me torno. Portanto, na minha vida não existe a figura da ex-amiga. Existe aquela grande construtora de momentos edificadores. Sinto-me feliz pelos infindáveis momentos que experimentei.

Acredito que as pessoas se ajustam a nós e acompanham o crescimento. A amizade é um grande celeiro que acolhe a semente da crença, rega a esperança, fortalece a raiz do amor e frutifica a essência da vida. Nesse sentido serei uma porta aberta acompanhada de muita gratidão.


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