Tanto
tempo sem ter o que fazer olhando a porta que desejou ser uma coisa: o ferrolho.
Mesmo preso se contentaria em ser o que tranca e o que abre. Porque também não seria
solitário. A fechadura lhe faria companhia, já que reclama tanto a ausência da chave,
por sua vez tão perdida. Ferrolho de cor escura de tão massageado por mãos.
Assinar:
Postagens (Atom)
Se deixar, o vento leva!
De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço. É tão bom ler o meu pensar de alguns anos. Este blog tem me acompanha...
-
Nunca me senti confortável quando alguém dizia que sou uma guerreira. Por que tenho que chamar de armas as ferramentas que uso para sobrevi...
-
Sempre busquei ser verdadeira sem me dar conta da possibilidade e das consequências. A minha verdade de quando criança era crescer, ser adu...
-
Ter saudades ou boas lembranças? Quedar-se sobre os ombros da maturidade me faz refletir, sempre. Estava assim cismando o pensar, ouvindo ...