Ordem do dia das mães:
Amar todos os filhos, todos os dias e ser simpática às adversidades.
Alimentar ao seio, elevando a esperança do advir.
Ser a primeira a saber o que passa na vida deles e a última a admitir que erraram feio porque sempre os vê como o seu maior empreendimento.
E essa história de padecer no paraíso é o maior engôdo: A dor nem sempre nos desperta o sentimento do aprendizado, é uma dura lição cujas notas demoram no vermelho. O paraíso é bem mais em cima. É trabalhar o desapego e deixar fluir o maternal que nos consola diante do parto, das noites acordadas, do mamilo que sangra desacostumado à boca ávida do bebê.
Não existe padecer nos prazeres infindáveis da maternidade da mulher que tem o que oferecer. Padecimento é não ser vista. E são tantas mães invisíveis, ignoradas pelo mercado de trabalho, largadas pelos maridos, na desventura e que não tem sequer argumento para explicar por que falta tanto pão em casa.
Um comentário:
Eita Fá,
Ainda bem que nem tudo precisa ser tão duro na vida. Há sempre um sorriso de um filho adoçando um pouco o nosso coração. E quando vem os netos, esta sim, deve ser a melhor parte.
Postar um comentário