Textuando


Comparando partes da vida a um texto. 

De início, qual o foco deve ser destacado. 

Como desenvolver o momento. 

Será manchete? 

Quem vai ler a minha história? 

Surpreendo-me inúmeras vezes sobre o discorrer das letras. 

Os caracteres são os colaboradores constantes do pensamento.

Os parágrafos podem subir ou descer conforme a narrativa segue. 

Quando será o ponto final? 

É o que me basta? 

Se me faço compreender é outra função do autor textual.

Na verdade, creio que escrevo porque preciso ler o que vai na minha alma.

Por enquanto

 Por enquanto...

Vou sorrir para o que me entristecia antes

Pausar a ânsia de resolver as questões que me são apresentadas...

Deixar pra lá os motivos que me levaram a resolver situações conflitantes 

Que me depreciaram...

Que machucaram...

É dado o momento de cheirar a rosa esquecendo a picada do espinho ao colhê-la

E tempo de abraçar.... sim com a luz do pensamento

É tempo de desatar nós engavetados, resistentes...

Por enquanto...

Vou caminhar com passos certos nos caminhos já trilhados e não observados

Passar a mão na cabeça e agradecer pelo cérebro que lateja anunciando novas ideias

Por enquanto vou me debruçar sobre o ego e pedir para que me deixe

Vou mirar no alvo da vida mansa que não significa desleixo

Por enquanto... vou fluir.

Por enquanto vou ser feliz.

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...