O poeta vive entre esses dois sentidos. Ser melancólico porque vislumbra um ceu que se perde infinitamente e alegra-se por conseguir reter a imagem que só a emoção conduz.
É nesse quadro que me coloco. Não importa qual parede vou estar.
A poesia não é de quem escreve, mas de quem a interpreta. Se conseguir tocar no íntimo, ai mora um poeta.