Mais ou menos


Em qual lista estarei neste final de ano? A mídia costuma repetir a pauta: os melhores do ano em todos os setores e os piores. E a lista do mais ou menos ou nem mais nem menos?

Cismando o pensar com relação a divulgação de feitos, percebo que o bipolarismo é uma pecha da qual quero distância. Se pior, nem me digam e se melhor, a luz amarela acende, de início fraquinha, mas depois o alerta para a frase que insisto em repetir para mim mesma menos Fátima Abreu, menos...


Sendo assim vamos para a lista do  mais ou menos.

Vontade



Estamos vivendo uma época em que a tecnologia alcança e beneficia a medicina. A esperança de mudança é multiplicada e os pacientes encontram o conforto da recuperação de tecidos, células e órgãos. É o transplante reciclando vidas.

Fomos criados para doar; somos estimulados para a doação. O coração é o primeiro que a gente experimenta nesse ensaio. As músicas pobres ou ricas de conteudo nos lança a vontade de entregar o palpitante órgão.

Neste momento de dezembro, que as emoções nos cutucam o pensar, vamos reciclar também a boa vontade, esta dádiva a que pouco estamos acostumados.

Sejamos da boa vontade!

Sapos, sapinhos, sapões



O pensar é tão esquecido. Em alguns momentos, forço-o para trazer à tona ideias largadas num cantinho da cabeça tonta.

Sou que nem notícia de rádio, não posso guardar nada. Tudo deve ser questionado, escrito, avaliado e noticiado. Essa transparência tem custos elevados: dores de cabeça, beicinhos, bicos virados e a pecha de antipática, durona e intransigente(!)

Se defender o que acredito for intransigência... vou ter que engolir sapos muitos ainda. E haja lagos e lagoas. Mas, em nome do clima da Terra, casa nossa, vou mascar sapinhos de plásticos reciclados.

Sem fossa



Lula tem razão: nós precisamos de saneamento. O presidente é manchete, mesmo que fique calado. E na força da expressão, literalmente senhor, precisamos sair mesmo do lugar em que estamos.

Agora, como toda limpeza exige esforço, é preciso ter cuidado para não cair na fossa.

Em tempos de final de ano...

Fim de ano



Todo final de ano, as pautas se repetem. Uma delas, acho que favorita, é selecionar os melhores e os piores. Não existe meio termo.

Pois eu fico no meio. Vou mediar a vida sem a pretensão de ter concluido os planos do ano de 2009. Aliás, nunca faço isso.

O que mais peço na hora da virada é discernimento. Para não ter que dar de ombros diante das dificuldades;  confiar no olhar firme e não cair na tentação de dar as costas às grandes promessas do advir.

Para quem não ficar rico



Fim de ano, não é tempo de sonhar com os R$ 100 milhões da megasena. É lembrar que dar o ponta pé na vida é nascer de cabeça e pisar firme na esperança.

Afinal, mega é acreditar que tudo passa.

Os riscos do sim



A gente vive pedindo companhia porque neste mundo enorme quem quer viver só? Mas, no momento de dizer sim, eu aceito... o que nos aguarda? Estava ouvindo comentários a respeito das escolhas das mulheres que sofreram e sofrem agressões que as vitimam e a vitimaram. Nós somos o que acreditamos sem o questionamento se essa seria a escolha acertada. Como saber?

Para quem não está envolvida é quase fácil identificar uma relação que pode ter desfecho fatal. O dominador sempre costuma insinuar-se o que nos oferece alguns alarmes. Começa pela questão material, uma roupa sem manga, uma cor de esmalte, a hora do trabalho, da escola. É a dominação vista como gentileza na hora de deixar e pegar na escola ou trabalho. É uma ansiedade vista como aborrecimento por qualquer atraso.

São dicas para chamar atenção dos que estão próximos ao ser dominado,que confunde paixão com amor e ciúme com zelo. Longe de ser fatalidade, vítimas e algozes estão sempre se reunindo num cobrar de atenção e prazeres de mão única, que sufocam até ceifar a esperança de uma vida tranquila.

Para lembrar Kérsia, que se foi antes de perceber a amizade que nutria por ela. Luz.

Viver a vida



Adísia Sá, a professora e mestra amiga, no momento do lançamento do livro Três mulheres no divã de Freud, de sua autoria.


Longe de ser título de novela, a vida taí pondo à mesa o banquete com pratos de livre escolha. Há entradas que enchem os olhos, mas depois de provadas são substituidas por alimento de maior consistência como a amizade. É o flerte que perde vez para o namoro, logo substituido pelo casamento. Aliás, nem sei por que deixamos de namorar quando casamos.

Nessa sequência de atitude uma é especialmente rica: a amizade. Neste periodo, as confraternizações dos finais de ano são sempre um motivo para nos reunir com aquelas pessoas que amamos, mas que deixamos o tempo passar longe delas. Ligadas pelo pensar, alimentamos a amizade que dispensa espaços físicos.

Algumas outras temos a satisfação de tê-las mais perto. E assim a vida cresce, os anos passam e a gente progride na promessa de um novo reencontro, nem que demore mais 365 dias.


Com as escritoras e jornalistas Luiza Amorim e Ian Gomes 

Natal chegando, e você...


Então é Natal... pois bem quem não fica deprê ouvindo Simone? Acho que até ela.

Não entendo porque tanta gente murcha quando as luzes da cidade são convites para sair, respirar o ar e curtir tempo com pessoas que há tempo não vemos.

Tem aqueles amigos que sintonizam conosco porque estão trabalhando no mesmo lugar, falam sobre as mesas coisas e dificuldades e gostam quase sempre de uma conversa longa, daquelas que prometem inúmeras séries em outras oportunidades. Depois a distância nos faz conhecer a saudade e a vontade de reencontrá-las chega nesta oportunidade.

Se você é do clube deprê, sacuda-se. Há tanta gente querendo te ver novamente. Dá folga a sisudez, alegre a versão cantada pela interprete baiana. A vida é colorida e iluminada quando a gente está disposto a isso.

Eu, cismando o pensar, já estou buscando amigos e amigas outros e outras para uma reunião, nem que seja a primeira e última do ano. O bom é se encher de digitais e compartilhar gargalhadas.

Então? é Natal chegando.



Estatutar



Quando li sobre o Estatuto do Homem acreditei ser para todas as criaturas pensantes do Planeta. Não viriam estatutos outros como da Igualdade racial, por exemplo.

Nós temos tanta carência de compreensão que esquecemos as diferenças das ações. De uma coisa, o pensar muitas vezes aflito já cismou: a igualdade só esta distante porque insistimos em sermos diferentes, negando oportunidades, inclusive da informação.

Quem disse que a minha cor amarelada, desbotada precisa de uma legislação? A compreensão é bem outra.

Sem violência

O dia internacional da não violência contra a mulher será lembrado amanhã. Cismo o pensar e vejo que a situação feminina é bem diferente da condição mulher.Hoje, nós estamos diferentes porque vemos as oportunidades surgidas, a partir do momento que decidimos por isso.

Sair da condição submissa e bater pé no mercado de trabalho acelerou a concorrência nossa contra o tempo. Enquanto ganhamos dinheiro e pagamos as nossas despesas e respondemos por nossos filhos, aumentamos a cobrança íntima da insatisfação materna. Porque ser mãe é ter tempo para ver a família mais perto e conciliar sentimentos.

A mulher vence empecilhos na sociedade, mas continua presa ao peito que dá o leite ao filho. Mas, é possível parir e iluminar a mente dos meninos e meninas nossas envolvendo-as com o amor que não há tempo que elimine e não há oferta promissora de cargos que o extinga.

Nós mulheres só ainda não conseguimos ver o mundo masculino como é e, muito menos, nos fizemos ser vistas no interno mundo feminino.

Desligamento



Nada mais solitário do que o ato do desencarne, digo no sentir-se desligar. As pessoas logo se afastam como se a mudança pegasse. Mesmo o choro nos deixa sozinhos. Sei que vou morrer, desconfio do tempo. Nem sei se é bom saber...

Lembro quando criança a certeza da morte me assaltava as ideias e ficava confusa horas a fio. Nunca admiti a tese do fim. Cresci querendo fugir da fatalidade única nossa. Hoje me dou conta de que morrer é mais uma invenção humana.

Quando me falavam que voltaria ao pó, pensava que Jesus, o amigo companheiro das horas ininterruptas estava preso a um pedaço de madeira absolutamente entregue a sorte. E teimava nas preces em conversas esparsas do anjo ressuscistado.

Perguntaram-me se temia a morte. Ora, e por que não? o que fazer depois que sair do disfarce?

2012

O fim do mundo também alcança o Brasil. Curiosa vejo a imagem de Cristo que abraça a cidade do Rio de Janeiro desmanchando-se. Antes, só conhecia nas tragédias os grandes símbolos americanos.
A cena despertou a vontade de ver ... em tempo: como será o fim do filme e por que chegou até ao Rio de Janeiro, quando tudo se concentra no mundo hollywoodiano?

2012 ... faltam três anos, portando, para o fim do fim? Fico cismando o pensar com relação ao criador da ficção que tem se primado em revelar a destruição da Terra. Por que será que o tema lhe toma tanto tempo?

Pega de saia curta



Eu sou do tempo que mostrar o joelho era imoral. A advertência vinha da minha mãe, monitora de todos os movimentos nossos em casa. Usar calça comprida? Nem pensar! Coisas de homem. Só depois da aprovação do vestibular obtive autorização para colocar as calças sonhadas.

A primeira foi uma jeans - ainda com cara de calça masculina - presente da minha prima por parte de pai. Exultei! A minha paixão pelas calças jeans é um namoro sem fim. Minha mãe olhava-me sem alcançar o prazer que sentia. Reclamou de estar marcando as pernas.

Uma amiga - ai de nós sem elas - convenceu que os joelhos estariam cobertos o que me daria mais liberdade para sentar também. A minha mãe vivia dizendo que eu não me sentava como uma moça direita. Até hoje estou para saber os porquês.

Não bastava ser moça (virgem) naquela época. Tinha que se comportar como tal. O que era necessário? Usar etiqueta? O lero de hoje é por conta da moça que quase perdeu a faculdade por conta do vestido curto. Se ela estivesse usando uma calça jeans...

Papo



Papo intelectual nem merece a primeira palavra. Ora, só papeia quem não tem papas na língua mas o prato logo é devorado. Sem sustança.

Conversa franca - olho no olho - e língua filtrando palavras que ornamentam frases e embevecem o pensar, nem cismo buscar porque foge do dia a dia.

O intelecto é tão rápido que engole o vento que sopra as palavras. Por isso, mais uma vez, gaga, falo, falo... E dizem por aí que nem penso. Ora, só!

Do leite



Adoro leite em pó. De lata considerava que seria o único produto que pouca polêmica marcou nesses tempos de criação. Falando nisso, fui pesquisar sobre a desidratação do leite da vaca. O leite em pó foi inventado no final do século dezenove em plena revolução industrial.

No entanto, só chegou por aqui no ano de 1956, quando foi inaugurada a fábrica de leite Mococa. E quem inaugurou  a fábrica de leite foi o presidente da República da época, Café Filho. Tudo a ver, não?

Segundo historiadores, o único inconveniente do leite em pó é que provocou, devido à sua praticidade, uma redução no aleitamento materno. A transformação do leite em pó consome milhões de litros do líquido o que provoca além de preços altos, impactos negativos na criação das vacas leiteiras.

Enquanto isso, nós mulheres podemos produzir leite saudável, distribuídos em embalagens absolutamente naturais, diferentes das mamadeiras e bicos plásticos, que nem sempre são reciclados.

A gente estraga o Planeta por uma absoluta vontade equivocada de não seguir as leis naturais.

Victor e a net



Um jeito muito bom de passar o tempo. Esta é a definição da Internet feita pelo meu neto Victor, nove anos. Quando perguntei o que mais seria ele respondeu "um jeito de comunicar com muitas pessoas de longa distância".

Insisti, só isso? fez uma caretinha levantando os olhos para aquele lugar do cérebro que ele tem guardado o banco de dados, sorriu e disse: "Eu só faço isso na Internet!"

Assunto encerrado. Ficou me olhando enquanto escrevia este post, demonstrando interesse e perguntando com o jeito que só ele tem por que eu estou fazendo este relato.

TVendo



Enquanto a TV do Sudeste do país briga pela concorrência e sofre revezes, a TV cearense desponta como a luz do sol na Cidade.

Quem disse que nós não sabemos fazer TV?

Vamos mirar os nossos profissionais. Para entender basta acompanhar os trabalhos de Ian Gomes, Kezia Diniz, Karla Soraya e Maysa Vasconcelos. Isso sem colocar os homens que brilham, Nonato Albuquerque por exemplo, que apresenta as dores nossas sem o cotidiano perverso.

Aqui no Ceará, TV não é só imagem. Parabéns!

Boom



A vida é uma grande explosão. O boom acontece o tempo todo, todos os dias, não importa se a nossa compreensão alcança.


Sou conhecida pelos arroubos. Não acredito em meio termo. A vida é de uma intensidade imensa, incompreensível ... Sem perceber-me ainda permito . Eu sou assim arroubada.

A vida explode dentro do meu corpo, numa onda de vontades que não consigo deixar sair. Por isso a intensidade é mal interpretada, mal utilizada.

Descontrolo o jeito de falar, a maneira de ser. Sou intensa, ah, se sou! Quando alegre um estrondo, quando raivosa convincente e quando triste, uma implosão.

Sei da indisciplina e seguro a letra para não escrever tudo o que sinto. Se a civilidade me cobra moderação, se a gargalhada fere etiquetas, prefiro ser selvagem.

Twitando


As redes sociais, sem dúvida, são essenciais. Aliás, foi tema de um congresso brasileiro reunindo assessores de órgãos públicos realizado em São Paulo em agosto. No Congresso houve destaque também para os programas que não são jornalísticos (Pânico, um deles) mas que estão na pauta dos assessores e assessorados.


O Twitter tomei conhecimento durante um curso promovido pelo Comunique-se, que nos falou da força que representa. Ok, fui voando conhecer, mas para ficar mais ou menos íntima levou algum tempo.


Agora, tenho que declarar: o que tem de gente que já deixei de seguir porque ocupa a minha tela (do micro) com comentários que só interessa a quem escreve...

Ufa, o que seria de nós sem o delete?



Oh, yes


Eu sou ignorante, sim. Quando adolescente curti aquela fase de o que é de fora é supimpa(é o novo!) Por isso, as músicas(?) estrangeiras - e aí vão não apenas as norte-americanas, mas as italianas e francesas - faziam zoada em casa. Bastava mamãe sair para que o volume fosse às alturas.


Eu não conto as fantasias maravilhosas que eu criei e curti. Ser adolescente nos anos 70 era assim. Como sempre fui gaiata e não entendia bem o que diziam os cantores(?) porque berravam e eu seguia maravilhada, parodiava muitas. No recreio da escola era a intérprete preferida. Adorava a palhaçada.


Na hora de ouvir os LPs ou compactos nas lojas de discos era um tal de larilara que não acabava. O vendedor doido por uma paquera atendia prontamente. Por isso é que até hoje não canto e nem sempre entendo o que dizem aquelas letras, verdadeiros transportes para a minha imaginação.


Ontem, mais uma vez, experimentei a sensação da adolescência fenecida ao ler o retorno ao mundo espiritual de Al Martino. Buono volo.


Amando e ensinando


Professor trabalha com amor.

Será por isso que não é ouvido quando pede mais atenção

e recursos financeiros?

Olha o passarinho!



Os pássaros são os seres que mais me comovem. Pequenos e capazes de emitirem sons maravilhosos. É uma sinfonia ensaiada por Deus que me permite lembrar que o Céu não é um lugar físico.


Quando menina nunca atirei contra um passarinho, um dos "esportes" da criançada da época - hoje os virtuais continuam estimulando o apetite pela destruição - preferia ficar acompanhando com os ouvidos o seu seguir pelas flores.


Estava certo dia, reclamando (eu continuo reclamona) do lixo da reforma da casa que havia tomado conta de boa parte do meu jardim. Quando preparava o suspiro - é assim que a gente se comporta quando não tem alguém por perto para ouvir os reclames - um passarinho se fez escutar.


O olhar flagrou-o na altura da grade de ferro. E percebi, mais uma vez, como perco tempo com bobagens, sujeiras que promovo! O pequeno ser de canto maravilhoso, completamente indiferente prosseguia como o criador lhe fez: suavizando os ouvidos, apesar da natureza agredida.


Mundo Masculino

Aposto que você leitor acredita que vou falar sobre homens e o que eles pensam. Não mesmo! O mundo masculino é a palavra que se relaciona com Terra bem feminina e fértil apesar dos ataques do homem (nós).

A fecunda Terra arde com a falta de árvores e chora em descompasso com os cataclismas. Já estamos passando do tempo de largar o bolso e correr para a bolsa da compreensão. Sem esta Casa, para onde iremos?

Espia Sobral


Nada mais fácil do que xingar, tratar mal e curtir com algo ou alguém que não conhecemos. A Veja que o diga.

Alienada e tranquila




Na semana da Juventude (22 a 30 de setembro) cismo o pensar sobre os jovens que conheci quando fazia número nas estatísticas desse público. Alegria era o sinômino nosso; liberdade de pensar sem dizer o que ia na cabeça. Educação, comidinha feita pelas mãos das mães nossas...



Num estalo lembro as décadas de 60 e 70 com dores na surdina... Mesmo assim, a juventude dessas décadas poderia ser mais feliz do que a de hoje? Eu, alienada diante do regime de farda, estava bem protegida pela família e pela ignorância dos apelos da época.

De carro

O apelo para o Dia Mundial sem Carro não me sensibilizou. Confesso que até pensei, mas como sair a pé - não sei andar de bicicleta- do bairro de Fátima até a Desembargador Moreira? E em plena 5h30min?

Poderia até arriscar, mas como identificar o assaltante de bicicletas com tantas outras? (bem que vi pouquissimas no meu horário de batente). Sei lá, sei não...

Rezo para que a poluição diminua, principalmente a poluição mental que sai aos tufos dos ouvidos das cabeças nossas. Ainda no carro, olhei de soslaio para o grande ônibus que tantas vezes foi meu transporte. Suspirei aliviada por estar bem sentada com ar condicionado e tudo.

Sei lá... sei não ...

Zé versus Abel


Os "galhudos" têm lá seus charmes e dão um Ibope danado. O personagem vivido pelo excelente Armando Bogus, na novela Pedra sobre Pedra de 1992, o Grande Zé, como era apontado pelo retratista Jorge Tadeu(Fábio Júnior), foi a bola da vez no Brasil.


Sempre se ouvia nas ruas alguém ser chamado assim e, logo gerava uma briga incentivada pela gozação. Botar chifre pode até ser engraçado, dar graça, mas para quem leva... Que o diga o Grande Zé que nem o seu ofício de medalhista lhe salvava a pele.


O Abel, (Caminho das Índias) corretinho na faixa de pedestre foi atropelado pela fogosa mulher que também conquistou o público. À base de leitinho temperado "Abelzinho" calmamente era conduzido para o mundo dos sonhos, onde ele poderia sair em busca da mulher ideal. Seria essa a razão para que continuasse tomando o líquido bem preparado pela maquiavélica?


A história vai se repetir até que o homem e a mulher aprendam a viver respeitando o companheiro (a). Se depender de Norminha, que ontem fundou uma ONG Norminhas do Amanhã, ainda teremos muitos personagens para reverenciar.

Beba, beba, beba...

Tudo é Tv


Flagro-me amando a TV! Gente,não é incrível? Mas,quem disse que eu não gosto da telinha? Se violência no noticiário estarrece, e como não gelariam as minhas veias com a presença íntima de uma arma na testa?


Sendo assim, rendo-me ao controle remoto e recostada aos travesseiros, durmo com a TV e acordo com os gritos dos personagens dos filmes.


Continuo pagando canais de TV. Triste esse pacote que me custa mais de R$ 100 por mês. Pois não é que a novela principal da Globo tá melhor? Já, já estarei cancelando o tal pacote que desafia a minha tolerância há tempos... Sabe por que ainda não cancelei o contrato? Porque a imagem está uma beleza... apenas isso.


Bato palmas para a qualidade de imagem da novela que estreou ontem e não nego que assisti num restaurante o último capítulo de Caminhos da Índia. E chorei... lágrimas estimuladas pela dor estampada em Juliana Paes. Como ela sabe sofrer.




Mimetismo


Na sociedade mimética, do faz de conta, ser sincera me fez escapar de muitos constrangimentos. Principalmente na área profissional. Fazer matérias com microfones na mão, na hora de encarar o entrevistado é, no mínimo um sofrimento que faz gelar veias. E quando não se sabe absolutamene nada sobre o assunto? Aí a coisa pega.


Uma certa vez, fui lá com papel em punho, lendo sobre a coletiva que partiparia. Não sabia patavina. Mas, fui! A primeira coletiva ninguém esquece. Fiquei ouvindo os colegas com suas longas perguntas. Um deles, já antigo na área, fez um "arrodeio" enfeitou e alguns minutos depois, finalmente fez a pergunta.


Olhando para o entrevistado, percebi certo enfado. Ou era eu, doida para aprender e ouvindo o errado? Foram tantas interrogações prolixas que, ao final, anotando as respostas, saí da coletiva como entrei: boca cerrada.



H continua mudo

Ontem, foi o dia internacional da alfabetização. E lá vem os números: o Brasil tem 14,1 milhões de brasileiros (10,5% da população maior de 15 anos) que não sabem ler nem escrever.

Eu nem sei o que mais me choca, se o resultado absoluto dos que não têm acesso à escola ou se a ignorância persistente dos que vão às salas de aula todos os dias. Desse fato, não tenho o número, mas acredito que seja suficiente para continuar me espantando!

Como trabalho com as letras - e já escancarei aqui que não domino a língua por completo por inúmeras razões - sofro quando alguém retira o H (deve ser porque é mudo) do verbo e utiliza-o, mudando a função para um simples artigo feminino.

O coitado do S nem chia mais porque se tornou aliado do X e do Ch. A tal globalização está me deixando tão confusa... Mas, o que mais me chateia é ouvir no rádio, ao final de uma frase, o locutor, dizer revelou fulano.

Arre!

Em berço esplêndido



A Rádio FM Assembleia conta um pouco da história do Hino Nacional do Brasil, que levou 91 anos para ficar pronto.


O breve documentário irá ao ar no próximo domingo (06/09), às 10h, data de aniversário do decreto (6/09/1922) que tornou oficial a letra de Osório Duque Estrada, assinado pelo presidente Epitácio Pessoa.

Pena que o autor da bela música do Hino, Francisco Manoel já não estava por aqui para fazer finalmente, as adaptações da letra com a composição. Coube então ao maestro cearense Alberto Nepomuceno, a privilegiada função.



Gente


Nonato Albuquerque é aquela pessoa que a gente tem vontade de ler até mesmo quando os textos não vêm da sua inspiração. É o caso de muitos destaques que ele nos oferece no seu blog Gente de Mídia.


Neste post, em especial, o jornalista destaca declaração - no mínimo comentável- da atriz Megan Fox, ao afirmar que o poder da mulher está na vagina. Cismo o pensar e percebo que não estou chocada. E por que diabos estaria eu?! Se para todos os lados que olho vejo mulheres malhadas dizendo-se gostosas...


E gostosas para quê, mesmo?


Fortaleza

Fortaleza é plana, as únicas rampas são os lixos insistentemente jogados às ruas.

Fortaleza é bela, a feiura é o abandono de muitos bairros periféricos, urgententemente aumentados por pessoas de baixa renda, que estão sendo sistematicamente afastadas dos lugares de origens, constrangidos a darem espaço aos de melhores oportunidades.

Fortaleza, é sobretudo, uma Cidade madura, carecendo de mais verdes.

Este post sai em defesa do verde, que está desaparecendo das avenidas da Cidade.

Miss universo




Uma garota de 18 anos será por um ano, a mulher mais bonita do universo. Quanta responsabilidade! Ou seria, quanta aporrinhação?

Se eu fosse eleita a mais bela do Universo, de primeira, esqueceria as cólicas mensais; leria apenas revistas de moda; contrataria uma equipe de marketing cheia de garotas superficiais e lindas, com maquiagem e roupas de grife.

Namoraria homens feios – afinal quem tem que aparecer sou eu- jamais citaria Machado de Assis ou Jorge Amado. Modificaria a letra do sucesso da Norminha.

Eu valho tudo e sou linda e todos gostam de mim. Repetiria pelo menos sete vezes diante do espelho do meu tamanho carregado de luzes.

Pois é ...

Se acaso eu fosse apenas matéria...
Materialmente falando?
Que desperdício!
Como somar os aborrecimentos e dividir alegrias?
E a rede de intrigas da sociedade que se perde em meio a tanto cimento e se encontra no mato?
É confuso meditar com essa mente buliçosa e o pensar no desespero para sair.
E quanta bobagem já falei e tantas já apaguei. Mas esta, vai ficar.

O pensar...


Se o pensar tivesse som... Quantas inimizades eu já teria!


Se o pensar fosse silencioso o tempo todo... Quantos amigos eu teria!

Se o pensar fosse menos exigente... Quantos prejuízos eu teria!

Se o pensar fosse mais simples... Quantos reais eu pouparia!

Sim, mas, o que eu penso não dá para dizer sempre porque a antipatia ganharia com facilidade para aqueles pensares de outros, que me alugam só para me contrariarem.

Portanto, cala-te pensar. Não executa, apenas flui no vento e quem sabe, um dia desses, eu venha a esquecer o que me incomoda.

A gripe


A força da publicidade na mídia modifica atos nossos todos dias. Experimente colocar no ar, numa mídia como a TV, informando que cumprimentar pessoas nas ruas pode comprometer a sua coluna. Pode até não ser seguido, mas vai dar muito o que falar.


Além de divulgar os números de casos confirmados e de óbitos, os meios de comunicação do mundo, unidos vão informando sobre mudança na rotina das pessoas. Até agora, o mais positivo foi dispensar as grávidas do trabalho para evitar que adoeçam. Na Igreja de Fátima, os fiéis não abraçam e não dão as mãos; nas escolas as crianças passaram a conhecer o álcool, que antes era mais usado para aquecer rechaut.


Convivemos diariamente com inúmeros seres invisíveis, que nos atacam e aproveitam as oportunidades de vulnerabilidade da defesa orgânica, atingindo-nos sem dó. Ainda bem, que o tal vírus tão mal falado não se reune aos demais num ataque em revanche à propaganda.


Mas, é claro que sou favorável à propagação. Só fico cismando...




Um dia daqueles...


Hoje, o pensar foi longe, deu marcha-ré. Num dia desses no Colégio São José onde fiz o ginasial, fui convidada para cantar o Hino Nacional. Por ser mais alta do que a maioria da turma, costumava ficar atrás. No entanto, naquele dia especial, o professor que já conhecia o meu lado zombeteiro, levou-me para frente, apesar dos meus protestos expressados pelo medo estampado nos olhos.

Com as mãos cruzando nas costas, cabelo arrumado também para trás e com a cabeça erguida cantei todo o hino, sem desafinar (eu estudava canto no coral da escola). Os elogios não tardaram. Mas o meu professor tinha que baixar a minha crista: puxa, você consegue ficar séria...


Foi a primeira das inúmeras participações do dia do Estudante.



Aprendendo a amar


Não amamos as pessoas com as quais costumamos assim pensar. Amamos o que nos interessa nelas. Se não vejamos. Aquelas frases recheadas de olhares lânguidos e suspiros de que sem você a minha vida não tem sentido; você é o meu oxigênio; a minha alegria de viver ... E por aí vai, são provas da afirmativa do post de hoje.


Na maioria das vezes no nosso cotidiano de aprender a amar, acredito que o sentimento começa a mostrar a árvore que encerra a semente, quando nos descobrimos acompanhados, companhias. Vejo o amor assim, andando ao lado, fugindo em busca da luz e nos acenando.


Não é o despertar rotineiro no toque dos pés e a toque de contas para pagar. É discutir a melhor forma de pagar a cama mais espaçosa e mais resistente. É espreguiçar na rede de emoções que a vida nos apresenta.


Muito mais que dedos entrelaçados furtivamente, a gente ama o que nos acompanha.

Pelo meio ambiente...


Tenho ouvido tanta coisa... Ainda bem que dão posts neste blog do meu pensar... Agora sobre o meio ambiente. Alguns dias ouvi que fazer xixi durante o banho poupa água e de carona, a Natureza e ter poucos filhos também. Deve ser pelo número de fraldas descartáveis; pelo leite derramado das vacas; por menos pessoas utilizando o oxigênio...


Reciclar me parece ainda a melhor opção.

Humor




Os artistas da hora nos fazem bem. É o oxigênio dos mares que nos sufocam diariamente. Não sou conhecedora do humor dos chargistas estrangeiros, por isso não faço comparações. Prendo o pensar por aqui, olhando rindo dos fatos inspiradores.

Os amigos me divertem enviando e-mails com as figuras. O brasileiro tem um jeito muito particular de fazer piadas. Tem vivências diversificadas, sofridas, mas nada que lhe tire o bom humor por muito tempo. E nem cisma o pensar para denominar o que podemos chamar de psicoadaptação.

Normalmente, os temas que nos atingem, mas que não nos compete ingerência direta, são os mais visados. A política brasileira é uma fonte, sem dúvida, inacabável. É o que nos confere a charge do jornal Zero Hora.

Asas para anjos


Nunca tive medo de avião. Gosto de estar lá por cima nos céus sem fim de preferência nos aviões pequenos, capacidade para oito passageiros. Agora, mesmo com as promoções - voar está mais barato, mas esse barato pode sair caro.


Já tive a experiência de uma turbulência, mas naquele caso, bem tranquila porque apenas as bagagens caíram sobre os passageiros. Também na data, há cerca de 20 e poucos anos, o terror era o preço. Viagem de avião era um luxo só.


Hoje, o que tem de trens alados...

Curtas férias


Tirei férias por aqui também e nem avisei. Não faltou consideração. Em casa, a Net nem thum para mim. Esta foi a causa da ausência.


Com o juizo descansado, faço juizo diferente do que se pode chamar descanço e, mais uma vez, creio no pensar permanente de como é bom ter um emprego para retornar e garantir a sobrevivência.


Apenas um dia de sol escaldante, numa praia com mais cadeiras do que pessoas ao relento. Com faro atrás de notícias, não vi fiscalização; não vi gente reparando em mim. Liberdade quase absoluta puxando a orelha de que tenho que me cuidar, mesmo que ninguem nada me peça.


O que não dá moleza são os preços. Nada muda no comércio praiano, onde até para matar a sede é preciso matar as economias no bolso.


O Ronda



O Ronda rondou a minha casa. Por fora, na calçada. Estava saindo depois do almoço. Minha mãe cismou o pensar de que um dos integrantes da viatura do Programa era um antigo amigo seu. Todos os dias, quando passa um carro, lá está ela fazendo a sua declaração atenciosa: Estou aqui rezando para vocês.


Pois bem, descia os degraus quando ela passou por mim, célere como se não tivesses 80 anos. A polícia está lá fora. Sem sustos. Segui caminho e estanquei na calçada. A cena tranquila para nós, foi razão de curiosidade para os transeuntes. Carro de polícia na porta gera inquietação.


Mamãe cismou que um de vocês é grande amigo dela. O policial sorridente mas, nós somos amigos da população.



Dia do Homem




Uma data curiosa o dia do Homem. Quando li apenas o título da matéria, julguei de imediato, tratar-se do dia dedicado à Humanidade. Segui o ímpeto de pesquisar para divulgar largamente a data e sua importância. Surpresa!

É realmente o dia dedicado ao homem nosso de todos os dias. Entre risos, incertezas e muitos pontos de interrogações, prestamos uma homenagem no rádio. Afinal, faz parte do jornalismo contar a história e os fatos desenvolvidos pelas criaturas de Deus nascidas tanto na condição homem como na de mulher.


É claro que não estou "curtindo" com a figura masculina. Quando penso homem, lembro o meu pai, com quem sempre mantive uma relação de respeito e admiração mútuos.

Trate bem o seu homem. A maioria de nós mulheres ouvimos o conselho ainda pequenas. Conselho, recomendação, que virou prática obrigatória, infelizmente para muitas mulheres que vivem sob o jugo do medo, arma usada ainda por alguns machos.


Contudo, interpreto o tratar bem como fazer alianças, combinações para uma vida comum com os seus altos e baixos.


Gratidão


Experienciar a gratidão é fundamental. Quando se agradece o sorriso para a vida é acolhedor. Tenho dois lados que o sorriso enaltece e disfarça: abro os lábios para colorir o cumprimento do dia-a-dia, para abraçar os que amo; e encubro o cenho franzido diante das dificuldades.


O diabo é que sou distraída demais para me dar conta da beleza do mundo. O azul, que denota um ceu profundo, como a natureza. As aves cúmplices da força da gravidade; o caminho pretencioso e ao mesmo tempo sábio dos rios.


Diante de tudo, continuo pequena e teimosamente irrequieta. Ah, euzinha...

Pelo diploma




O grito dos diplomados tapa a aclamação dos sem diploma. No rádio, a coisa tá angustiante há muito mais tempo. Os sem diplomas ocupam espaço nosso . Na Tv, é um tal de cara bonita, cabelos caprichados, maquiagem. Tudo tem que estar no ponto, menos o diploma. Pra que este papel timbrado, quando o que importa é presença?




Pois é, assisti quase impassível a festa dos sem diplomas, desfilando bem a minha frente numa alegria que só o grupo sentia. E agora, a exigência virou Proposta de Emenda Constitucional. Pois sim, vamos aguardar.






Nó sem velas



Nada mais confuso do que mensagem incompleta. A consideração vem a propósito da confusão que se faz com a imagem do povo hindu. Até agora, o que se aprende é que a mulher continua sendo constrangida a obedecer um costume tradicional; que a vaca é uma figura alegórica da mãe, de acordo com a explicação de um dos personagens da novela Caminho das Índias, porque alimenta o homem com o leite.


A mulher rica é preparada para ser linda, cheirosa, coberta de cremes e de jóias. Tem que procriar, cozinhar e dançar. O homem que gera homens tem mais lucros com os casamentos. Ou seja, ter filhos é melhor do que ter filhas. As que estão a margem da casta privilegiada negam-lhe até a fé em Deus.


As mulheres brigam, disputam entre si numa intriga sem fim. Cismo o pensar de que os costumes se misturam e confundem mais ainda a cabeça nossa. É lamentável a forma como nos é apresentada a cultura do povo da Índia. De bonito até agora os adereços, os panos coloridos, os brincos enormes, que as brasileiras exibem numa alusão erótica da mulher, que necessita de marido.


De frente à telinha, fico cada vez mais ignorante. O caminho,na verdade é um atalho.


Exame




Estou fora de muitos sistemas que a sociedade incorpora, plano de saúde é um deles. Já paguei exorbitâncias por alguns planos e até penso em retornar ao quadro de associados. Contudo, quando digo os números de vida terrena, a coisa fica desigual.




Vivo sendo "sorteada" pelo telefone para retornar ao sistema seguro de saúde - dizem que na minha idade (54) é bom prevenir, ter consultas com mais frequência e um internamento hospitalar garantido. Ao lançar os olhos no futuro próximo, o cenho se franze diante das dificuldades nossas para conseguir um leito em um hospital. E se não tiver plano...




Logo mais me submeterei a uma mamografia. Não estou preocupada, tá no preço que posso pagar, mas com relação aos outros, como ficaria diante de uma necessidade urgente?




Quando leio a respeito do Sistema Único de Saúde vejo o "primor" da acuidade de quem projetou a idéia. Simplesmente perfeito para atender a todos. Mas, idéia boa nem sempre chega ao cume do sucesso. Estou num período assim: uma mulher sem planos (de saúde) querendo ter saúde longa e um período de vida mais distante ainda dos hospitais.


O eco do ECA



Quando menina não conhecia os meus direitos. Sou de um tempo em que a boa infância era viver de acordo com o pensamento dos pais, a forma como eles viam o mundo - não muito diferente de hoje - mas com a diferença de que criança não emitia opinião. Ou seja, falava quando era estimulada para isso para responder questões do tipo qual é o seu nome? quantos anos você tem? Passou de ano?


Na maioria das vezes, criança nos anos 50 e 60 seguia um rotina imutável de comer tudo para ganhar sobremesa, levar palmatória se não estudar; castigo sem sair de casa e nem olhar a rua além da janela; procurar a palmatória para levar uma boa sova...


Direitos garantidos por lei com certeza haviam, mas quem cobrava? Os pais sempre tinham razão em tudo, até quando estavam errados. E quem era besta para dizer o contrário? Hoje, o Estatuto da Criança e do Adolescente é louvado por uma grande maioria e se faz necessário. Mesmo assim, apesar de tudo, nunca fui uma menor abandonada, frequentando ruas como moradia, fora da escola...

No ar






A profissão amadurece ou o profissional? Estava cismando o pensar a respeito dos escândalos, desvios de dinheiro, deslizes de profissionais políticos e políticos profissionais. Lembro como eram bem vindos os equívocos que, rendiam manchetes para os noticiosos em cima da hora. Trabalho em rádio lá dava tempo para questionar a revanche de denúncias!



Em outras mídias, o espaço permitia pesquisas o que aumentava a fome de escrachar a vida do equivocado - permita-me a expressão. Num tempo em que o homem continua cavando buracos para se enterrar, os escritos vêm com pesar.



Hoje, lamento profundamente o exorbitante. Nem sei se era prazer denunciar em grandes letras ou com estardalhaço. Por que e pra que se quem continuam pagando o pato somos nós?

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...