Ao observar uma pena, que se entregou ao vento, sigo com o olhar e tento esvaziar a mente.
E se eu fosse a pena, flutuaria no espaço sem a nada me agarrar.
Solta!
Dançaria sem música, apenas no movimento da leveza.
Sem medo de cair, caso o vento parasse de soprar.
Não teria sentidos...
Apenas flutuaria sem a existência pesarosa.
Seria linda, branca sem matizes,
sem arrepios...
Valeria à pena, se eu fosse uma pena?