A pena


Ao observar uma pena, que se entregou ao vento, sigo com o olhar e tento esvaziar a mente. 

E se eu fosse a pena, flutuaria no espaço sem a nada me agarrar. 

Solta! 

Dançaria sem música, apenas no movimento da leveza. 

Sem medo de cair, caso o vento parasse de soprar. 

Não teria sentidos... 

Apenas flutuaria sem a existência pesarosa. 

Seria linda, branca sem matizes, 

sem arrepios... 

Valeria à pena, se eu fosse uma pena?

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...