
Lagarta de fogo todo mundo teme.
Falta matéria prima para o manto que adormece.
À espera da transformação quem não arranca as asas prematuramente?
Sinto falta de um grito.
Vem o casulo, pegajoso, turvo. Cadê a luz?
Nesse estágio de vida latente, o desespero não comove.
Do lado de fora, onde a vida se agita, aqui dentro o temor de que algo se rompa.
Com asas deixarei de ser temida?