Diploma, sim!



Foi no ano de 1976 que vi o meu nome numa relação enorme do Jornal O Povo. Catei com a minha irmã Socorro, o lugar em que eu queria estar. Depois de muitas contas de Josés, Marias e Raimundos, conquistara o vigésimo lugar na seleção da Universidade Federal do Ceará para o curso de Comunicação Social. Eram 42 vagas oferecidas. E estava dentro!


Foi uma festa para comemorar a penitência de três tentativas para, finalmente fazer o curso que a vida toda sonhei. Escapamos - eu e o meu cabelão que ia pelas costas - dos trotes dos colegas e fui firmando amizade com os companheiros de hoje de jornalismo.


Foram quatro anos ralando nas letras, driblando o tempo e desvendando o mistério das frases necessitadas diante de um mundo enorme de fatos que necessitavam ser comuns. Eu não estava nem aí para a não exigência do diploma. Quem iria falar aquilo naquela época que já nos assombrava com a censura?


Hoje, com a segunda via do diploma de jornalismo, a comunicóloga continua com o mesmo T. Pode-se até desvalorizar o que eu conquistei. Mas, isso é coisa minha e não tem preço, não tem decreto.


Diferenças humanas


O que nos diferencia dos missionários é que eles acreditam em nosso crescimento, na mudança já latente em cada self.


O que nos distancia dos missionários é a vontade.

Luz, Doutor Silas Munguba.

Antevendo a Copa


A bola vai rolar, mas antes disso, é preciso preparar o tapete verde. Aqui de fora, o preto tem brechas provocadas pelo desgaste. Dizem que o tempo é curto e numa avalanche de afazeres, os trabalhadores cansados cruzam os braços. Pronto! Decretada a greve. Fechamos questão? Não, mesmo!

E eu que de bola nada entendo - só sei que é redonda, mas que na Copa grito igual a todo mundo - ja antecipo o olhar verde e amarelo, curtindo a paisagem das pracinhas que estarão floridas; das ruas e avenidas bem tratadas; do serviço de transporte ampliado; dos postos de saúde e hospitais bem planejados e com equipes de profissionais dispostos e satisfeitos...

É assim que antevejo Fortaleza antes de soltar o grito preso Goooooooool.

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...