O ano só tem 12 meses e já é velho!



Fim de ano nos leva a fazer balanços. Olho para trás, ando os quase 365 dias de ré e retorno tão rápido quanto o tempo de uma manchete de rádio. Percebo que não só entrevistei fui também entrevistada, falando sobre um veículo de comunicação, respondendo questionamentos e muitas vezes fui para o paredão.


Nesse BB você acaba formando turmas e turminhas reunindo pessoas que entendem o seu vocabulário e muitas outras que você costuma entediar. Logo depois das primeiras entrevistas para TV, pensei : vixe como andar de ônibus agora? É democratização da comunicação. Você não precisa ter uma BMW para sair na telinha.


Falei sério sorrindo porque a zombaria ficou pouco tempo por aqui. E cá com os meus botões, esse 2008 só me deu alegria. Claro que pintaram aqueles pingos escuros, que afugento. Eu lá tenho vocação para sofrer!

Espinhos na vida flor

Eu não sabia que no Iraque jogar sapato é uma forma de protestar com o maior sentimento de rejeição. Aqui, entre nós jogar praga não é crime, porque se fosse ... Eu confesso que já joguei uma praga bem grande, não sabia que tinha retorno. Hoje, administro a dor enquanto a lembrança da causa e efeito tomam conta do pensar.

Bezerra de Menezes defendia que o melhor é rezar para os que cometem crimes visualizando o futuro do autor de atrocidades na redenção futura. Como é lógico esse espírito bom. A vítima precisa de ajuda, mas quem apedreja também, para que um dia utilize a força do braço para sustentar quem esteja caindo.

Eu não jogaria um sapato num presidente e também não esfregaria uma pizza na face de um ministro. Vejo os representantes de instituições com o respeito devido. Não lanço críticas a quem faz, mas não faria por temer uma das piores seqüelas que o ato traria: a desvalorização e, por conseqüência, o desrespeito o que eles representam.

O político é ruim, dê o troco: não vote nele.

Ainda faltam sete anos



Eu vivo com calendário na cabeça. É uma obrigação para quem vive acompanhando os fatos e jornalista não pode fazer de conta que não vê, não ouve, não sente... Ou seja, tem que usar os seis sentidos sempre. Mas, a cidadã, pode ignorar certas datas, como por exemplo, coisas que o cérebro bem elaborado pelo Divino, coloca num compartimento fechado.


Certa vez, durante um congresso, uma médica falava sobre os estalos do cérebro para nos levar de volta a algum fato do passado importante. Ela dizia, que não sabia precisar bem, mas que a massa pensante, sempre nos trazia a melhor lembrança.


Uma das datas que mais gosto é o dia do meu aniversário, quatro de março. Considero o dia do aniversário - e olha que na infância não fui estimulada para isso - uma data iluminada. Somo mais 365 de experiências e nem sempre bem vivenciados.


Hoje o senador Tasso Jereissati está fazendo 60 anos - muita luz, senador - e fiquei pensando como será a minha era sexagenária. Com certeza, se ainda estiver encarnada (não falta muito tempo, mas sei lá, e se de repente já estou noutra?) vou comemorar e no bom estilo: com amigos, com a família e com iguarias gostosas dentro da minha expectativa financeira.


Não irei para grandes buffets, não receberei grandes presentes, não causarei euforias entre os convidados, mas, com certeza serei sexi(sagenária) como diz o meu amigo Júlio Sonsol, o cara que traz o sol na letra, portanto, com muita luz e calor. Será que você sabe disso, Júlio?

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...