Temo a coisificação que contamina e me enche o peito de dor. É como estar em chamas e sentir a ardência fatal, sem que o menor gesto possa extinguir a vontade de tudo largar. Daqui a pouco vamos cantar o ano que passa e os novos tempos, que darão continuidade ao pensar infindo.
Cada dia que passa é uma oportunidade que devo me agarrar, crendo na infinita compreensão do Alto. Aqui faço coro a música tão bem interpretada por Milton Nascimento ... dor não te escuto mais, você não me leva nada. Ei medo, não te escuto mais, você não me leva nada. E se quiser saber pra onde eu vou, aonde tenha sol é pra lá que eu vou...
A poesia, sem dúvida, é o maior alento do terreno homem.