Com um clique, aciono o mundo diante dos meus olhos, todos os dias. Contudo, limito a pesquisa aos jornais locais e nacionais, numa resposta imediata que necessito para desenvolver o trabalho. Não mais folheio jornais tocando em suas páginas de papel, nem sinto o cheiro da tinta da impressão.
O digital invadiu o meu ser e muitas vezes, confunde e cansa o pensar diante de páginas rápidas, coloridas, que poluem o olhar. Percebe-se a concorrência pelo tempo. Passou a fase da informação imediata ser instrumento único do rádio. Todos os jornais, com raríssimas exceções estão virtualizados, num dinamismo que confere medidas diante do pensamento.
Pelo instrumento excelente da internet, o mundo se desfaz e se constrói a cada segundo. Num piscar de olhos, você pode satisfazer qualquer tipo de desejo. Diante do computador eu manipulo e sou manipulada. Nunca a informação foi tão massificante. E como tudo neste mundo pode ser perigo, depende do que se busca. Da informação que permite crescer e a que compromete a moral.
Em nome da liberdade de expressão ( ou libertinagem?) tudo é permitido. Com isso, sofremos assédio pela enxurrada de informações que se repetem de fatos mais trash com relação aos homens de todos os dias, repletos dos males do mundo, que insistimos cultuar.