Para os que me olham e me veem com surpresa, a resposta: Sim! Estou apaixonada e não é pouco porque sou assim vou com tudo. E antes que a segunda questão aponte, sou correspondida! Quem é este ser que me eleva, me alça nos devaneios dos sonhos de olhos abertos?
Quem me conhece tanto assim, que se cala quando a minha mente barulhenta pede silêncio, a mão se aquieta e deixa apenas o olhar me tocar?
Quem está tão perto o tempo todo e não cansa, que não se ausenta, que ri e chora comigo sem perder a individualidade, sem deixar aviltar-se?
Quem dorme comigo sempre na cama que eu faço, que faz companhia na insônia e silencia diante da dormência?
Eu!
Estou assim cada vez mais apaixonada por mim. É um amor self, de fato, construido em longas décadas, longos caminhos, longas temporadas de aflição e de contínuas esperanças.