A política é também feminina


Há quem pense que nós estacionamos o pensar. A assertiva até que é verdadeira para um bom número de habitantes neste Planeta.

Não obstante o sectarismo, a persistência sistemática contra o progresso, há de se considerar vitórias sobre nós mesmos.

Em memória recente, cá estamos nós eleitoras, ajudando a mudar o mundo político, de fato. E pensar que há 75 anos éramos tidas como desastre.

Confira aqui no O Povo de hoje.

E pra se inteirar melhor do que se passava no país, a boa dica está aqui.

O que é mesmo?


Hoje vou falar o amor, sobre o amar, sobre o buscar essa essência divina. Quanto mais leio sobre o assunto, percebo que estou ainda anos-luz desse sentimento Maior.

De início me senti tão pequena, ínfima criatura desolada do Universo. E com os botões, pulseiras, cordões e casas, pensava sobre o que diria àquelas pessoas aflitas, que buscam no palestrante(?) a receita-alternativa para sobreviver o cotidiano do Ser na Terra.

Eu querendo rebuscar palavras sobre algo tão grande, por isso mesmo o vemos tão longe!!!!

Percebi que esse caminhar se torna pesado porque insistimos em carregar na bagagem coisas, pensamentos, ranço do que não mais precisamos.

Quanto menor a bagagem mais próximo estaremos. Então, para falar de Amor, é preciso falar em faxina da alma. Permitir que a água carregada de bons sentimentos nos banhe por dentro.

Agora, sim, pronta para a faxina, vou lançar convite às mãos que se desprendem dos braços num apelo sem arrogância porque quanto mais pequena, mais leve eu serei.

TPE


Depois da badalada TPM - Tensão Pré-Menstrual, agora é a vez da TPE - Tensão Pré-Eleitoral.

Os que se candidatam pela primeira vez, aguardam já o resultado das urnas num frenesi do vestibulando, que apostou todos os anos de escolas num só momento.

Os que desejam a reeleição, o temor da reprovação dos seus atos. E nós, aqui do outro lado, com o poder de mudar os destinos do país, o que estamos fazendo?

"A senhora não tem o que fazer?"


Pois é, eu sou do tempo que reclamar era falta do que fazer. Era ser enjoada, chata e paranóica. O tempo avança e o homem também. O código do consumidor está aniversariando neste mês. São 16 anos de conquistas suadas, e também fedidas.... como o cheiro das corrupções estampadas no ar.

Mas, avanço é avanço. Espalha e se instala feito erva daninha porque pra garantir direitos conquistados, há de se comer muita grama. Desculpa aí, o mau jeito. Digo: avançar significa gastar tempo.

Lembro quando iniciei a batalha no muro das reclamações. Foi no antigo Romcy Montese. Eu, resoluta, com uma pequena embalagem de produtos para feijoada quase mortos (havia vida ali que eu não queria dar para a família), fiz-me consumidora reclamante.

"A senhora não tem o que fazer?" foi o estímulo que recebi do atendente ao se deparar com os pequenos vermes.
- Sim. Estou fazendo, respondi atrevida e ciente dos direitos.
- "E o que a senhora quer que eu faça?"
-Que troque por algo mais novo e comestível, repliquei estrebuchando-me entre os desaforos que a mente explodia.
-"Ah, isso não é comigo, não! Vá reclamar com o gerente".

Despachada, de primeira, fui ao gerente. Poucos minutos depois, saía com uma outra embalagem, desta vez, violada por mim para identificar possíveis condominos.

Essa foi uma das inúmeras reclamações que fiz e que pretendo continuar fazendo, sempre que necessário.

Voto nulo, não.


Apesar de entender as razões dos que defendem a ausência nas urnas, em outubro próximo, eu irei.

Mesmo percebendo a indignação dos que defendem voto nulo, eu indicarei representantes.

E pode acreditar. Eu levo em consideração os motivos de tristeza, de melancolia, de desespero mesmo, dos inúmeros desempregados, não obstante, confirmarei o meu voto.

Por um motivo racional: eu não posso desistir. Quem sabe, eu não acerto?

E quem sabe os escolhidos não resolvem levar a sério a minha confiança?

Onde começa a paz?


O poeta Nando Cordel nos socorre dizendo que "A paz do mundo começa em mim".

É fazer gritar o Eu pequeno, que chora, que não cresce.

É fazer calar a preguiça, a má vontade crescente ainda, dissimulada, e que se esconde sempre quando tento reverter a capa grossa personificada.

Mas não irei juntar-me aos milhares que sairão hoje às ruas. Vou tentar identificar o ser antigo, teimoso e buscar adeptos nesta caminhada.

Sei que serei escutada e estimularei para ser ouvida. O jovem é o alvo.

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...