Costumava ouvir dos mais sábios que quem não sabe perder, não sabe ganhar. Cismando o pensar agora, vejo a contabilidade da vida. Foram muitas conquistas e incluo as perdas - ganhos temporários. Na folha contábil, eis a lição ouvida nos primórdios da adolescência.
A primeira vez que ouvi a tal frase, foi numa disputa de doces. Lá em casa, eu sempre perdia para minha irmã, a preferida da mamãe. Não me queixo agora, mesmo porque nunca ficava sem doces - ela azedava e deixava de lado a porção que lhe cabia - e que eu comia com muito gosto. Só que depois vinha o amargo que o açúcar em abundância traz. Ou seja, eu sorvia o doce que não era para mim.
Em outras oportunidades, o lema martelava-me. No trabalho, era preciso abrir espaço para outros, levando comigo a vivência e o know- how. Na família, os filhos saem de casa e retornam sempre com bracinhos carinhosos e sorrisos de promessa. São os netos que também crescem e dilatam o viver.
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