O que guardo nesse banco? pessoas, infinitos momentos de abraços, acolhimentos, recusas.... Há poeira na memória do meu tempo que se quedou calado. No compartimento das aflições me pego em lágrimas. Ah! as dores da minha alma que me sacodem e mostram o riso. Oh, o riso... quantas vezes mascarei-me só para não ter que ver a tristeza que me assomava.
Psicólogos, coachees nos convidam para esquecermos o que nos acorrenta em abismos da nostalgia. E, me pergunto: eles conseguem? Acredito, hoje, sei que o meu banco, a minha poupança de lembranças - muitas esquecidas, de fato - sou eu. E por que eu me descartaria?