Amar, se aprende

Sei não... já tive fortíssima impressão de que os homens só sabem amar quando estão distantes. Homem não ama no sentido mulher (aconchego), gosta mesmo é de sentir saudades e contar "vantagens" da dor da ausência.

Hoje, com hormônios a menos e passada na "casca do alho" dai o grande sabor das inúmeras vivências, acredito em Mário Quintana, quando afirma que devemos amar de graça. Amo sem aluguel, sem pagar impostos, sem cobranças exorbitantes, apenas querendo mudar a cor da nota no boletim cotidiano.

Nessa escola, já fui caloura querendo tudo experimentar, com uma fileira de voluntários. Fiz segunda chamada, escalei horas a fio textos longos que nada diziam para mim. O mal de quem escreve é buscar o ponto final numa frase sem sentido. 

Renovo a matrícula do aprendizado todos os dias e na tarefa de casa distribuo sorrisos até para as plantinhas do meu quintal. Saudo a flor que se abre e não lamento a que murcha, posto que vira semente.

Este post foi roubado de uma resposta ao amigo Raymundo Neto depois de ler suas belas crônicas.

Narcélio, a vitrine que espelha

 "Quero morrer trabalhando. Não aposentarei atividades. O rádio é a minha vida". Frases repetidas, inúmeras vezes pelo amigo Narcé...