A felicidade é humilde, não se apresenta com estardalhaço. É terna e vibrante com a recepção que lhe impomos. Nem sempre depende do esforço íntimo. É latente. Habita a alma e permanece calada ouvindo os rompantes da angústia, a prima mal criada que rouba o sossego.
A felicidade é suprema e independe do tempo. É o raio que acompanha a tempestade da emoção. Curta, no entanto, extremamente plena!
A felicidade é a irmã que divide o quarto, a cama, o jardim nas brincadeiras com as flores. É a borboleta que pousa no desenho da tela colorida. É simples, mal vestida, mas sempre recebe convite para festas nos salões do cotidiano da vida.