Pichando a arte da vida
Modelos e modas
Ingenuidade?
Estava conversando com o meu self a respeito da ingenuidade. Aquele tempo em que você acredita que bico de cegonha é para carregar pano branco com um bebê a bordo. Ou que papai Noel é um santo alegre e bonachão que entra no seu quarto deixa presentes, mas só se os lençóis não estiverem molhados.
Pensando o quanto se engana criança, o quanto se mente, é para ficar de orelha em pé com uma vontade danada de dizer que danação de criança é apenas uma resposta ao medo que se faz. Fui uma menina extremamente medrosa. O escuro, as folhas das árvores balançando ao vento, uma batida não identificada faziam o meu sangue pulsar com mais rapidez e os nervos tensos não me permitiam dormir.
Ser ingênuo, portanto, seria o trouxa? Não me aceito assim. Fui criança censurada, num tempo em que menino não ficava na sala para ouvir conversa de adultos; que não podia pedir mais um pedaço de bolo por ser falta de educação; e, muito menos, responder aos pais. Tinha que engolir até o choro. Que tipo de adulto é o resultado dessa pressão?
Pelo verde
Se deixar, o vento leva!
De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço. É tão bom ler o meu pensar de alguns anos. Este blog tem me acompanha...
-
Nunca me senti confortável quando alguém dizia que sou uma guerreira. Por que tenho que chamar de armas as ferramentas que uso para sobrevi...
-
Sempre busquei ser verdadeira sem me dar conta da possibilidade e das consequências. A minha verdade de quando criança era crescer, ser adu...
-
Ter saudades ou boas lembranças? Quedar-se sobre os ombros da maturidade me faz refletir, sempre. Estava assim cismando o pensar, ouvindo ...