Anel e dedos

Gosto de aneis. E percebo que por muito tempo valorizei a joia ou a bijuteria mais do que os amigos em número de dez, que garantem apresentar o meu pensar. Os dedos, companheiros de 55 anos, que já bateram a máquina, já discaram e hoje teclam e digitam.

Reconheço que utilizei mal essa ferramenta. Muitas vezes apontei, coloquei em riste o indicador até mesmo contra mim. Foi um motim? Depois com azedume e por que não dizer amargor, corto as unhas querendo podar as más tendências.

Pelo menos as minhas falanges conspiram neste blog puxando o pensar de quem lê. Ou seja, aprendi depois das quase seis décadas que os aneis só existem porque os dedos cá estão. Ou melhor ainda: é preciso ter dedo para apontar, mas nem sempre é necessário que se aponte com tanto alarde.

Chuva

Gostaria que os estragos que atribuimos a chuva fossem  de ordem gramatical. Eu poria um X na questão e poderia cantar Xove Xuva... sem parar....

Narcélio, a vitrine que espelha

 "Quero morrer trabalhando. Não aposentarei atividades. O rádio é a minha vida". Frases repetidas, inúmeras vezes pelo amigo Narcé...