Cobre, mas dê crédito para o devedor
A dengue não é do tamanho do mosquito
"Que morra o mosquito da dengue". Este é o nome da comunidade do Orkut que uma amiga acaba de convidar para fazer parte. Incrível! Ninguém fala em defesa do mosquito?! Não teria o mosquito Aedes Aegypti um voluntário que corresse em seu socorro?
Longe de mim defender a epidemia, mas quem foi que começou com a proliferação do "bichinho"? Lembro que quando menina tudo parecia bem menor. Só eram grandes os problemas dos meus pais, portanto de gente grande. Recordo-me de ter conhecido o mosquito em larvas ainda, nas pequenas vasilhas e jarros feitos de lata, que abrigavam da mesma forma as pequenas e coloridas flores do jardim do quintal.
Os martelinhos se agitavam na água e chamavam a nossa atenção. Na nossa criancice eles nunca pareciam perigosos. Quando foi mesmo que o mosquito perdeu o seu encanto de criatura da mesma força universal? Assim como outros invisíveis seres que nos atingiam em cheio o organismo?
Pois é, a dengue não é brincadeira de criança. Ficou muito tempo atrás as larvas atrativas que, de forma lúdica, nos ensinava a curiosidades sobre a natureza. É quase uma sensação de pânico, hoje adulta, querendo evitar, pela terceira vez, uma nova investida da doença. Sobreviveria?
É fácil culpar e cobrar ação dos órgãos públicos, mas quem está mesmo esquecendo as poças d'água, os copos, garrafas e vasilhas descartáveis armazenando água sem a menor intenção de colaborar?
O nome, não sei
Estava há pouco ouvindo uma entrevista na rádio FM Senado e, confesso, gostei muito mas não consigo lembrar o nome do poeta entrevistado. Ficou retida na lembrança o que ele falou sobre os seus escritos, a preferência de colocar no papel o pensar nem sempre rimado. Falou suas preferências e parcerias, numa demonstração de que os livros de poesia vão continuar por muito tempo entre nós.
Tenho essa falha: não presto atenção nos nomes. Quando sou apresentada a alguém prendo os olhos no sorriso. Perco-me na análise e não escuto a primeira palavra, a primeira frase. No início inocomadava-me a falta, mas depois mais conformada, até me divirto. Mas, para um jornalista esquecer nomes nem sempre é fácil de lidar. Contudo, reconheço ser mais uma razão para prestar atenção em mim.
Certa vez, perguntei ao mentor amigo como deveria chamar-lhe. A resposta veio de pronto: você não liga para nomes. Depois da afirmativa, firmei-me como alguém que está em evolução contínua, que no caminho do crescimento toma atalhos que nem sempre tem saída, mas que aos poucos aprende como retornar.
Narcélio, a vitrine que espelha
"Quero morrer trabalhando. Não aposentarei atividades. O rádio é a minha vida". Frases repetidas, inúmeras vezes pelo amigo Narcé...
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Desde o segundo descasamento muitas pessoas me perguntam: está sozinha? A resposta às vezes demora, não porque não a identifique, mas porqu...
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De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço. É tão bom ler o meu pensar de alguns anos. Este blog tem me acompanha...