
Com o olhar sob o prisma vermelho da sangria desatada da política brasileira fico cismando quando o discernimento virá. E eu, será que o tenho?
Nós somos cobradores compulsivos. Queremos atar a lealdade como se prêmio fosse diante de uma plateia apalermada, que não encontra saída do labirinto de leis(?), que pautam os discursos e se ausentam na prática.
E a cisma no pensar segue interrogando-me qual a contribuição dada durante essa vivência... quando foi que entrei na folia, sem fantasia, sem samba no pé, mas dançando mesmo assim?
E suplico por luz -porque creio que existe ao mesmo tempo que ofusca o meu entendimento - para distrair as tentações de quedar-me e gritar basta! Tô fora! Vou mudar de rumo e de casa.
Ah... o lar desejado pode ser qualquer lugar, desde que caiba no quadrado da minha compreensão. Em tempo: preciso atentar-me com relação à minha participação nesta sociedade confusa.