Quebrar é bom?


 Estava cismando o pensar na frase que lateja: "vou nem que me lasque". 

Este mantra(?) carreguei por muito tempo. E não é que me lasquei! Não no sentido de quebrar, mas de empenar. 

Eu sou assim, fico empenada em momentos turvos. 

O meu pensar é tão - como dizer - ligeiro demais, que nem sempre o alcanço. Mas, de vez em quando, empenada, consigo distraí-lo e sinto-o com mais intensidade. 

Quem dera que tudo se resolvesse dentro da minha lógica. 

Não que eu me considere tão racional. Sou mais do tipo que "viaja" mas não me perco, porque a âncora que me prende à razão, não me deixa largar à tona as ideias mirabolantes minhas. 

Portanto, o "nem que me lasque" pode ser interpretado como uma intrepidez diante do assombro dos muitos que me rodeiam. Afinal, as joias para encantarem precisam ter suas pedras lascadas.  

Sinergia

Acabei de viver momentos especiais. Reuni três amigas que os atalhos da vida (serão mesmo?) me trouxeram. 

Foram tantos assuntos, que democraticamente, conseguimos por em dia, a realidade de cada uma: idade, emprego, relacionamentos, dinheiro, conflitos, família, tranquilidade... Nessa maratona, acredito que nós não nos perdemos. 

É claro, que o meu humor brincalhão se fez presente, porque, afinal "rir é o melhor remédio". Dos muitos temas aflorados, a maioria mereceu relatos profundos. E não é assim que nos motivamos nas reuniões?

Nada é mais prazeroso do que o contato, a troca de energia, os olhares curiosos, de admiração, de concordância, de espanto, de afirmação, de aplauso e de muito agradecimento. Sim, percebemos que a gratidão é o sentimento que sempre buscamos. E não há vazio que ele não preencha. Luz, amigas!
 

 

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...