Quando os meus cabelos eram negros - na maior parte porque aí já contavam alguns fios brancos que surgiram aos 14 anos - claras eram a esperança, a vontade de crescer, o ritmo frenético das novidades que apareciam na redação da rádio O Povo.
Eram claras as minhas intenções no trabalho, como mãe e como mulher em busca de um grande amor.
Eram altos os degraus dos sonhos meus acalantados por noites adormecidas e sacudidas pela voz do filho mais novo pedindo colo.
Eram fartos os cabelos que cobriam o cérebro com ideias que pululavam o dia inteiro.
Eram fortes - assim como ainda hoje são - o temperamento e a firmeza nas decisões.
Hoje, os fios multicoloridos - porque depende da vontade e da química - mantenho firme a vontade de continuar crescendo.
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