Morando no aplauso

É possível acostumar-se com os aplausos? E com as vaias?

Lembro que ouvi num discurso calmo e lúcido de um palestrante, que 99 aplausos de uma plateia formada por cem pessoas, não calam a única vaia presente.

Por que será que a unanimidade é a meta mais perseguida? Digo no tocante aos aplausos. Ainda no palco da vida acredito que recebi muitos aplausos que me alimentaram a vaidade e a pretensão de que sou algo grande!

Mas foram as vaias que me cutucaram o pensar como reprimendas, vestindo-me outra vez, de juiz das minhas ações. 

Será que conforto me amolece? Acredito que sim!

Os aplausos duram pouco, o eco, no entanto...

E agora, lembro de outro pensamento: "Os amigos se dizem sinceros; os inimigos o são." Frase curta que ecoa de Arthur Schopenhauer em Arte de Insultar.



Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...