
Como é bom flagrar em si o afrouxamento das rédeas das situações que nos circundam, das quais ainda agentes ativos , mas sem querer ser a única mão que aperta o laço.
Que ter sempre razão é cansativo, que ser feliz
é a meta sob quaisquer circunstâncias, sem negligenciar com o dever que abraça.
Que a frase “deixa pra lá” é mais bem vinda do
que “deixa que vou resolver isso”.
Que deitar na rede a noite depois de um dia longo
de trabalho é traduzido como um dos maiores prazeres.
É mostrar os braços sem tentar explicar a pele
que se distende.
É reunir amigos para um longo bate papo e dar
altas risadas sem preocupar em demonstrar isso.
É banir o juiz que julga, julga, julga...
Amadurecer não é o entardecer da existência. É,
na verdade a contemplação do que pode ser.