Busco no vendaval sem fim dos pensares, algum momento em que eu tenha apreciado algo que não fosse a decência da arte.
Dizem que o artista obsceniza a criação. Na realidade, sinto um desnudar. Nada é mais louvável do que o uso da mão para lapidar imagens em pedras brutas!
Não há quem seja mais confiável do que o poeta que transforma realidade em sonho, despistando o pesadelo da solidão.
Portanto, não me insulte com textos piegas!