Confesso que resisti para evitar o assunto porque é doloroso. Contudo, depois de um dia e meio de molho na cama acometida por uma sinusite e com o controle da TV na mão, como não ver as matérias sobre o caso Nardoni?
Assisti sentindo dores - eram físicas e morais - o choro da mãe da garotinha, dos pais dela, os avos maternos e também a dor dos avos paternos. Encolhida no quarto e engolindo os sustos da tragédia, percebi que a TV não só nos aproxima dos fatos, joga na nossa cara os respingos da violência.
A reportagem cobriu tudo, irrestritamente até o que não tinha permissão, mas ninguem até agora disse exatamente o por quê. Essa pergunta angustiante nos persegue desde a mordida da maçã.
A violência nos assombra em todos os pontos do Planeta, ecoa porque está em nós. Em alguns, domada pela educação, noutros, solta, sem freios.
Hora de respirar fundo, porque sobrevivemos.
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