Morar

Morar onde me cabe sempre foi o meu desejo. Já coube num útero, num berço, numa rede, num sofá, no chão, ao pé da porta, no desalento, na areia e no espaço!

Como cheguei até lá é uma pergunta que me persegue. Quem me faz seguir trilhas imagináveis e reais?

Moro no ar, papo cabeça, embriagada, sorvendo todo o tipo de poção mágica que me tira da senzala e me põe na casa grande.

Que me tira da praia e me tranca num apartamento com vista para o mar. Estou enganando quem?

O vento da esperança não se aprisiona.





Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...