Nem oito nem oitenta


Gosto de puxar uma brincadeira com os colegas de trabalho que me deixam mais a vontade – aqueles que a gente gosta mais e que prometem ser amigos mesmo fora do ambiente de trabalho. Pois bem! A propósito do dia de hoje (08.08.08) perguntei o que significava?É interessante o que deixamos que os números façam conosco.


Acho que pela entonação séria da palavra, a primeira resposta veio temperada de curiosidade: significa algo muito importante? Deixei no suspense e quando a respiração dele me exigiu resposta, disse olhando bem nos olhos e com o mesmo tom: nada, absolutamente nada e caímos na gargalhada.

Fiz a mesma pergunta para outra amiga que lembrou números cabalísticos. Depois da resposta semelhante, mais gargalhada. Outro amigo lembrou a abertura dos jogos olímpicos. Tantos oitos que dariam para continuar gargalhando uma eternidade.

Na verdade, gostamos de viajar e os números nos seguem. Vivemos a cata do tempo que está para vir, do que passou, e a ânsia é tamanha que esquecemos o tempo real. E eu, viajadora profissional nem vou perguntar ao Google o que significa a formação numérica. Eu só quero multiplicá-los em alegrias, luzes do discernimento para você agora, neste exato momento.

Pela vida



A pobreza não dá fama, mas atrai famosos. Depois de virarem papel moeda, muitos dos astros perdem o foco da identidade. Alguns não conseguem administrar. Querem a fama, mas desejam a vida privada. E o que era para ser fantástico, torna-se um tempo difícil de administrar. Há quem reclame que é triste ser famoso, de fato. Não poder rir demais, nem engordar, nem emagrecer demais, participar de filmes culturais demais...


A escapada para continuar sendo gente é olhar para o outro, o próximo tão distante na condição social. Acabo de ver as carinhas dos bebês de Angelina Jolie e Brad Pitt. Eles venderam a imagem dos filhos famosos desde a barriga e vão distribuir a verba para os que não aparecem em fotos, a não ser para divulgar calamidades da vida terrena.


Parabenizo a idéia! Costumamos ser miméticos com relação aos belos na imagem, mas nem tantos para os solidários. O casal tem desenvolvido ações benéficas de auxílio aos mais necessitados. Eu bem que gostaria que uma foto minha custasse uma verba grossa para poder sair distribuindo, treinando bocas que choram de fome para sorrirem para a vida.

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...