Cientista não quer ovo


Os cientistas precisam entrar em acordo com a divulgação de certas descobertas a respeito dos alimentos e nutrientes. Passei a minha infância e a adolescência consumindo ovos de tudo quanto era jeito.

Quando criança, boa época em que os empacotados, alimentos de laboratórios não existiam como hoje, costumava merendar ovos batidos com açúcar, tudo cru, feito com carinho por uma tia muito bacana. Adorava aquilo porque dava sustança.

Depois de crescidinha continuei comendo ovos -cozidos, fritos, omeletes, bolos e etc - a vontade sem nada sofrer até que me disseram que tomasse cuidado com o colesterol. Pronto, ovo o produto mais barato do mundo, que eu colhia no quintal sem dar ouvidos aos gritos das galinhas, se tornara fruto proibido.

Era charmoso comer ovos mornos com um pouco de sal, no café da manhã. Existia até um aparador para ovo de porcelana branca.

Aí dei um tempo com o bife do olhão porque com saúde não se brinca. A família inteira acreditou. Tempo depois, a gema passou a ser a grande vilã, a clara sim, com sua transparência era indicada porque dava massa muscular. Não fui na onda, ainda bem!

Agora, vou comemorar com ovos mexidos no café da manhã deste sábado, a descoberta recente, ou melhor, a quebra do mito: descobriram que o ovo não é suficiente para por a saúde em risco. Pode-se comer um todos os dias por ser uma grande fonte de nutrientes.

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