A relação com certas pessoas é como aquele livro, que apenas deitei um olhar sem curiosidades, por não prometer surpresas. A vida precisa desses estímulos.
É como um corte novo no cabelo, uma cor mais clara, mesmo sabendo que o branco vai lembrar as pratas, que apostei no caminho nem sempre tortuoso, nem sempre reto.
A intimidade com certas pessoas não passa do quarto, porque ao chegar à sala é como se fosse uma despedida de alguem, que te oferece algo, que você sabe não necessitar.
A despedida de certas pessoas é como um naufragar na melodiosa saudade dos que acreditam, que amor precisa doer. Com outras, é como ganhar um par de asas. Exige esforços, mas se consegue continuar respirando, oferecer ao vento a sorte de um espaço infindável a conquistar.
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Um comentário:
Excelente post, pois nos remete ao amor maduro, sem cobranças, nem dia nem hora pra voltar. O amor "surpreenda-me" sem a responsabilidade de surpreender. Um livro, que começa meio se graça, mas acaba nos fazendo pegar no sono delicioso, após devorá-lo quase todo.
Abs! ;-)
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