Arruma que a gente volta
Eu não tenho histórico boêmio tendo como lugar a Praia de Iracema, mas sou solidária a quem vive lá e, por isso, defendo o direito de ter de volta o lugar paradisíaco que foi.
Não vou questionar o que afastou as pessoas do lugar. Alias, nós somos fatídicos: costumamos destruir o espaço que ocupamos. O que é lamentável.
Não vejo a Praia de Iracema como lugar que se vai para encher a cara de álcool. Seria para encher de prazer entre uma lufada e outra de vento salgado. Um colírio para olhos cansados de paredes e de tela de monitor. Para expressar o prazer de estar vivo.
Estão matando progressivamente as nossas praias. A gula excessiva e sem respeito da verticalização. Eu não sou contra a construção de edifícios. Lógico que não! Mas Fortaleza tem muito espaço ainda para abrigar casas, apartamentos.
Em lugar de céu só vemos paredes coloridas, que querem numa tentativa vã, ocupar o mesmo espaço. Eu demoliria tudo! Traria o céu de volta com as suas estrelas para guiarem os pescadores de peixe, porque os de ilusão continuam destruindo a nossa Terra.
A Prefeitura acena com um projeto de revitalização. Seria para ocupar mais ainda a área? Tragam de volta o céu livre para o olhar, porque é a nossa seta esperançosa do caminho
que queremos seguir.
Se valer, aqui estou brigando pelo direito usurpado de moradores e frequentadores da Praia de Iracema, que encolheu tanto, que a maioria agora, chama de PI.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Se deixar, o vento leva!
De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço. É tão bom ler o meu pensar de alguns anos. Este blog tem me acompanha...
-
Nunca me senti confortável quando alguém dizia que sou uma guerreira. Por que tenho que chamar de armas as ferramentas que uso para sobrevi...
-
Sempre busquei ser verdadeira sem me dar conta da possibilidade e das consequências. A minha verdade de quando criança era crescer, ser adu...
-
Ter saudades ou boas lembranças? Quedar-se sobre os ombros da maturidade me faz refletir, sempre. Estava assim cismando o pensar, ouvindo ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário