Mundo adentro



Com um clique, aciono o mundo diante dos meus olhos, todos os dias. Contudo, limito a pesquisa aos jornais locais e nacionais, numa resposta imediata que necessito para desenvolver o trabalho. Não mais folheio jornais tocando em suas páginas de papel, nem sinto o cheiro da tinta da impressão.


O digital invadiu o meu ser e muitas vezes, confunde e cansa o pensar diante de páginas rápidas, coloridas, que poluem o olhar. Percebe-se a concorrência pelo tempo. Passou a fase da informação imediata ser instrumento único do rádio. Todos os jornais, com raríssimas exceções estão virtualizados, num dinamismo que confere medidas diante do pensamento.


Pelo instrumento excelente da internet, o mundo se desfaz e se constrói a cada segundo. Num piscar de olhos, você pode satisfazer qualquer tipo de desejo. Diante do computador eu manipulo e sou manipulada. Nunca a informação foi tão massificante. E como tudo neste mundo pode ser perigo, depende do que se busca. Da informação que permite crescer e a que compromete a moral.


Em nome da liberdade de expressão ( ou libertinagem?) tudo é permitido. Com isso, sofremos assédio pela enxurrada de informações que se repetem de fatos mais trash com relação aos homens de todos os dias, repletos dos males do mundo, que insistimos cultuar.


Um comentário:

Eduardo Andrade disse...

Olá, Fátima
Realmente o mundo da internet parece infinito.
Como leigo, tenho a impressão que a forma de se fazer jornal impresso precisou ser adaptada. Comentar os fatos passou a ter mais importância que noticiá-los. Afinal, quando a notícia é impressa ela já é de conhecimento de todos.
Ganharam os profissionais mais bem formados, os mais experientes, e os éticos. Neste grupo você se inclui.
Tenha um feliz dia das mães!

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...