Pois é...


Ser alegre é uma opção que abracei desde a aparição da primeira tristeza. Não suportei aquela pressão na cabeça, no peito, aquela ânsia antecipando algo que não fazia idéia do que fosse.

Chutei fora sem pensar no árbitro e nos possíveis cartões de disciplina em pleno campo da vida, sempre verde e, que quando amarelava, encontrava face com rubor, brigando para abraçar o riso.

Espero que você que me acompanha entenda o procedimento de alguns escritos meus a respeito da dor. Ela sempre vem, só não pode é ficar muito tempo por aqui, porque a alegria é muito mais buliçosa e encontra sintonia no pensar.

Um comentário:

Joaquim Costa disse...

Durante muito tempo chutei a bola fora até um dia em que levei vermelho. Sair de campo é fácil, mas a falta fica registada e depois vem o castigo. Depois, mais tarde, torna-se mais difícil entrar em campo e conseguir lugar na equipa. Optei (opto) por continuar em campo e lutar até ao final do jogo, até as pernas aguentarem.

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...