A vida não é uma droga


"Olho por olho, dente por dente". As leis mosaicas ainda estão em vigor. Foi o meu primeiro pensamento ao tomar conhecimento das brigas de gangues no país. Mas, isso era lá no Rio de Janeiro. E como sempre, penso que a violência não me atinge.

Mas, será mesmo? Você que me lê agora, conhece algum bairro da Cidade em que não haja jovens iludidos se drogando? Que não haja outros vendendo drogas? Me apresente, por favor.

O lance é que ele não percebe que enquanto traga o seu cigarrinho, milhares estão morrendo por isso. O preço é altíssimo! A violência existe porque nós a alimentamos.

Não vou falar aqui em impunidade. O caso é policial, mas não compete somente à polícia resolvê-lo.

Os psicólogos de plantão já fizeram o perfil do usuário. Os sociólogos também apontam os seus argumentos. Os religiosos apelam para a espiritualidade. Todos tentamos encontrar uma saída para conter essa onda cinzenta que nos cerca.

Como toda erva daninha, o vício se espalha com vigor. A facilidade de encontrar também. Enquanto isso, que tal tentar buscar o maravilhoso onde realmente está, dentro de cada um de nós?

Há várias obras nos chamando para a beleza que somos. E também são muitas tratando do tema em questão. O que acabei de ler "O mundo só é uma droga para quem se droga no mundo", de Randal Juliano, ajuda a esclarecer.

Ai, que saudade do tempo em que a palavra droga era apenas uma expressão de desgosto ou de raiva: - "Droga, errei de novo"! e ai de mim se dissesse: -Ora, que diabo!

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