Infinita poesia



 Vejo com espanto o tempo distante que por aqui estive. Como é fácil deixar ao largo da memória o que satisfaz por um determinado tempo. Desde o início da pandemia que me isolei das letras carregadas da poesia que me acompanhava.

A poesia não morre. Graças a Deus! E aqui estou teclando no intervalo dos fatos pandêmicos  - alertas para um final que não se deseja. 

É possível poetizar o momento? Creio que sim. Os poetas já contemplaram a dor como diva inspiradora.

Eu creio em cores, na Natureza que nos cerca e nos alimenta com o prenúncio de que tudo um dia vai passar. E seremos, então, o que restou das ruidosas mentes prisioneiras da contemplação.

Um comentário:

Unknown disse...

Bem-vinda de volta, amiga, e trazendo letras lindas!!

Chegou a velhice(?!)

 Já falei aqui, neste espaço, sobre o tempo que me levou.  Envelhecer, antes de me deixar pra baixo, me deixa surpresa! Caramba! beiro o díg...