Quebrar é bom?


 Estava cismando o pensar na frase que lateja: "vou nem que me lasque". 

Este mantra(?) carreguei por muito tempo. E não é que me lasquei! Não no sentido de quebrar, mas de empenar. 

Eu sou assim, fico empenada em momentos turvos. 

O meu pensar é tão - como dizer - ligeiro demais, que nem sempre o alcanço. Mas, de vez em quando, empenada, consigo distraí-lo e sinto-o com mais intensidade. 

Quem dera que tudo se resolvesse dentro da minha lógica. 

Não que eu me considere tão racional. Sou mais do tipo que "viaja" mas não me perco, porque a âncora que me prende à razão, não me deixa largar à tona as ideias mirabolantes minhas. 

Portanto, o "nem que me lasque" pode ser interpretado como uma intrepidez diante do assombro dos muitos que me rodeiam. Afinal, as joias para encantarem precisam ter suas pedras lascadas.  

2 comentários:

Fátima Vilanova disse...

Eu interpreto "nem que me lasque" que você não se deixa paralisar pelo medo. Vbocê segue, mesmo com medo. E é assim que deve ser. Parabéns pela coragem e pela importante reflexão. Abraço

Fátima Abreu disse...

Você, realmente é uma amiga. Abraços

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