Nunca estive tão observadora como hoje.
Nunca esbocei menos o meu parecer a respeito de coisas, pessoas, situações que há algum tempo (não muito) pareciam-me pruridos.
Exigia ações.
Fechando os olhos para o que eu não posso mudar (pessoas) mergulho fundo no labirinto da minha existência.
Se me perco? Sim!
Mas é nesse perder que percebo o quão profunda sou.
Faço exercícios contantes: observo-me, mas de olho na toga do juiz, que deve permancer desnudo dela.
Afinal, o julgamento é um atalho perigoso.
