Estou preocupada, ou melhor, apavorada. O Tribunal Superior Eleitoral me alerta, dizendo que sou um dos quase 126 milhões de patrões do país e já vi que não sei lidar com isso.
Como escolher os "funcionários", "empregados", "colaboradores"? Sim, sou eu quem trabalha e ajuda a pagar os seus salários.
Sim, sou eu quem decide os nomes, os números. Eu sei que deve arcar com as conseqüências... mas, me diga, isso ajuda a escolher?
Estarei, logo mais, diante da decisão final, mas até lá, eu não estarei funcionando à base das expectativas, mas do poder da escolha.
E pensar que durante tanto tempo achei que o poder seria algo tão forte, tão vital!
No entanto, agora, diante de tantos currículos que me confundem mais ainda...
Como saber que estou escolhendo as pessoas certas para representar-me? ou melhor: fazer funcionar a minha "empresa"?
Não quero ter de escolher entre o "incerto e o duvidoso". As dúvidas acumulam-se.
A urna não é uma máquina de apostas.
De resto, só uma certeza: eu vou votar!
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