Brilhe
Sob o pôr do sol
Estava olhando e aceitando o convite da uol para escolher a melhor foto e nem titubiei ao lembrar a mulher que sempre admirei, Benazir Bhutto, morta hoje, enquanto defendia suas idéias.
A imagem mostra a arma humana e a humana arma, apesar de um lindo pôr de sol formado pelo Criador. Fico pensando o que seria de nós se a lei universal seguisse a nossa ignorância diante da criação.
Brigamos pelo que acreditamos, e as razões são sempre tão inócuas diante de tanta beleza. Costumamos achar belo o extraordinário cenário que compõe o universo, tão decantado e tão desconhecido nosso.
O homem bélico querendo matar o que não acredita e morrendo para dar crédito. Quanta incoerência. O sol levanta e se põe e nós continuamos aqui agachados, tímidos, presos à ignorância e deixando a pretensão ganhar espaço!
Previsões
Cearensidade
Abraço
Porque você percebe a vida
Vamos encher a cesta de Natal
Dá pra correr?

O valor da mensagem
Porque o antigo vive
Melindres

Nada secreto
Apoio sempre vem de Casa
De volta para casa

Basta aparecer
Eis o resultado:
Para acontecer o que é preciso fazer?
Tirar a roupa 2 (25%)
Falar 2 (25%)
Cantar 2 (25%)
Escrever 2 (25%)
Apenas aparecer 6 (75%)
Votos até o momento: 8 Enquete encerrada
TV digital & coisas e tal
Sedução sem seduzir
Pelo rádio
Tento essa ponte em tudo que pratico: em casa, em família e no trabalho. Quando no desempenho da função o otimismo diminui, o interesse perde o foco da prestação de serviço, a luz amarela me chama atenção. É assim que vejo a informação, uma forma de auxílio para afugentar a ignorância de nós mesmos.
Aprendi - porque sei das minhas limitações - a deixar de lado certas mídias equivocadas. Claro, que de quando em vez, ensaio um certo interesse para não me alienar do que ocorre neste mundo de Deus, que tantos de nós esquece a quem pertence.
À flor da pele
Qual foi o crime da Eva?
Arco-íris
No seio da família
Médicos nunca cruzam os braços
Estava lendo sobre a greve dos médicos do IJF, o maior hospital do Estado. Superlotado como sempre, os profissionais de saúde são forçados a trabalhar duro num lugar que promete, mas que não consegue atender à demanda. Há um desencontro de informações e de buscas. O hospital é para atender traumas, mas qualquer corte no pé ou na perna é levado para lá. E tudo é um grande sufoco.
Quando o meu filho foi atropelado aos sete anos de idade, o hospital estava em reforma era bem menor do que hoje e o sofrimento já era muito grande, mesmo assim, o atendimento pelo lado humano foi muito bom, apesar das dificuldades com a falta de material cirúrgico. Lembro que até escrevi um artigo pedindo ao prefeito da época, Juraci Magalhães, que olhasse com mais atenção para aquele lugar de dor.
As nossas dificuldades no Planeta Terra não são pequenas, por isso defendo e cultuo o amor, a dedicação aos serviços prestados, muitas vezes limitados por questões materiais. Vejo o médico, a enfermeira, o atendente das portarias de unidades hospitalares como heróis da resistência. Pessoas que lidam com a dor o tempo todo, que sequer, têm tempo para suas dores.
A questão não é apenas ter o direito de fazer greve, não é apenas a legalização ou não do ato paredista, mas um apelo inflamado pela melhoria, pela qualidade de vida!
Correnteza
Dinheiro é moeda corrente. Este é o meu pensamento e este o tratamento que dou ao salário que recebo mensalmente. Porque também sei que por mais que insistiam em dizer, não tenho preço, assim como qualquer pessoa. Não acredito em oportunismo - vendaval, do tipo é agora ou nunca. Estou sempre reticente com relação ao advir.
Por isso estou sempre com o pé atrás quando o assunto é notoriedade. Os cargos, as funções passam e eu sei que vou continuar. Fico espantada com o enorme sucesso das pessoas envolvidas em escândalos e como o motivo passa a ter leitura diferente, mas igualando todo mundo. Falo do sucesso da jornalista, colega de profissão, Mônica Veloso. Vivia no anonimato até vir ao conhecimento público o seu caso com o senador Renan Calheiros.
A partir daí, não mais se pertenceu. Tira a roupa, enche a bolsa de dinheiro, e agora faz piada no Zorra Total. E por que não? Tudo virou uma zorra mesmo. No íntimo, o meu lado mãe reclama maior atenção ao lar doméstico. Não quero ser pretenciosa, a ilustre moça continua sendo uma desconhecida para mim. O diabo é a mídia que não larga dela e ela parece-me ir na onda, sem muita preocupação.
Está dado o recado da vez: mulher para ser notória, tira a roupa, incita os desejos mais íntimos - não tão íntimos; se não é bonita, se faz, aposta tudo e que se dane o mundo!
Ispaiando brasa
Você tem sede de que?
Por Cecília

Deus não precisa de nosso crédito, ele existe! Estava lendo sobre o que pensam os famosos sobre o criador do universo, que todos os momentos perpetua a criação, num criar infinito, longe da nossa compreensão.
Assim começava este post interrompido por uma mais nova criatura, que invadiu a minha rotina do final-de-semana, que dá tanto prazer que cansa!
Mas, é um afagar gostoso, diante desse olhar que promete ir em busca da infância feliz. É porque para nós ignorar a realidade é ser leve. Sorrir sem a preocupação do que o outro vai perceber, responder.
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Assim é Cecília, minha netinha, que adora disputar o notebook, demonstra fascínio pelas teclas e esperneia sorrindo ao toque do celular. É o bebê do futuro de ontem e a adulta de amanhã, distante do hoje.
Você percebe porque só agora estou atualizando o blog? E porque larguei tudo e curtimos nossa companhia numa confortável rede?
Porque as flores murcham
Spam(ta)
O que você vê na caixa postal? Confesso que as vezes apago mensagens sem ler. É aquela poluição enviada por colegas e até amigos, só para dizer que não me esqueceu, ou que esqueceu de me tirar do grupo formado.
Neste momento em que as formas de se passar informações são melhores do que há para falar, contar, a moda é encaminhar o que recebe porque é bonitinho, o texto é altruísta, mas sem nem um oi, como vai? Apago mesmo. É desdém para a possibilidade técnica e para os criadores dos sistemas que se matam para evoluir.
Bom mesmo era esperar pelo carteiro. Quanta ansiedade à espera de uma frase carinhosa... Por isso que o romantismo demorava mais e as relações também. Hoje, basta um clique e você está bloqueado, impedido o acesso.
Nada pior do que ser descartado sem, sequer, ter tempo de contestar.
Em busca do tom
A melhor experiência
O que está por trás da piada?
Não sei não, mas o cismar fica latejando quando assisto alguns programas, que levam o nome humorístico. Personagens caricatos são o argumento de todos eles. São razões para piada - e nem sempre para risos - o peso acima do que o esqueleto agüenta, a sexualidade e a miséria. Por que rimos de alguns?
Eu sei que ri do problema é uma boa alternativa para aliviar a dor do momento, mas quando se trata de assuntos que o tempo da dor não tem limites, não sei não... Estava vendo ontem, por falta quase falta de opção, o programa Zorra Total da TV Globo, quando vi uma das personagens que se farta de comer doces, numa demonstração mais de abuso do que pelo prazer. E ao passar uma receita "nutritriva" a base de guloseimas para a personagem interpretada pela cantora Kelly Key, recebeu xingamentos merecedores de processo na Justiça!
Já tive quilos a mais e confesso que nada mais me irritava do que ficar ouvindo pessoas substituindo o amistoso olá por nossa como você engordou!
Na TV, com rarísssimas exceções, o ator é medido e indicado não pelo talento, mas pelo corpo. Aliás, não é só na TV o que está enriquecendo e colocando em risco a vida de muitos, com a demanda sem controle de plásticas.
No Canal E! Entertainment, uma outra matéria incentivando a plástica dos seios, notórias exibem com satisfação o falso seio, com a maior naturalidade. No mundo real, a flacidez provocada pelo ato de alimentar o filho deveria ser normal. Mas, pelo que se vê, a ilusão está falando mais forte com o argumento de melhorar a auto-estima.
Gastura
Aqui, no Ceará quando algo incomoda dizemos que estamos com gastura. Esse termo também serve para desconforto estomacal. Mas, a gastura da qual me refiro diz respeito ao farnesin no juízo, que quer dizer desconforto mental, que também pode ser chamado de impaciência no ouvir, no lidar com algumas conversas ou conversadores.
Papo ruim de ouvir que as bandas de forró é tudo de bom. Que povo tem mau gosto; que miséria dá audiência; que boa música é para intelectual. Outra: que jornalismo dispensa os anos de estudo numa faculdade específica. Ora, me poupem!
Usar óculos é outra gastura...
Pois é, há dias que a gastura me enlouquece. Aqueles temas amplamente batidos, discutidos, exauridos... que vontade de dizer tudo que me dá gastura, mas temo que você também vá ficar engasturado. Por isso, limito-me a discorrer sobre o nosso idiomatismo cearense, que nos provoca risos e, ao mesmo tempo é tão gostoso fazer parte.
O que dizer depois

Depois de ler a demonstração de inquietação, sinalizando um até que enfim estou saindo desta, fiquei cismando o que poderia escrever naquela pedrinha que vai indicar a quem pertence o túmulo, quando do meu retorno à pátria espiritual e o meu belo e maravilhoso corpo se tornar um dejeto.
Não, não se trata de um pensamento lúgubre, é uma questão de pauta, coisa de quem trabalha na mídia, que deve ter em mão mais de um mote para garantir os noticiosos.
A princípio, defendo a tese de que apenas Fabreu ao lado da data de quando retornei à Terra e de quando voltei ao lar verdadeiro, serviria. Mas, considerando na minha forma de ser, o self em questão fica querendo brincar. Eu sei que é melhor não encomendar nada por enquanto, é melhor deixar o trabalho para os que ficam, mas quando penso no recado do irmão maior, deixai os mortos enterrar os seus mortos, bem que poderia dar uma mãozinha para a família.
Sendo assim, quero uma foto sorrindo - será meio brega? cemitério tem moda? - gravações de gargalhadas não cairiam bem - sinistro, diriam. Mas, pode ser uma das minhas frases meio safadas, aqueles trocadilhos famosos.
Quer saber, fiquem `a vontade para escrever o que quiserem. De lá, prometo me comportar, e sair baixando os arquivos que a memória me permitir, em busca de algum bom médium para repassar os pensamentos outros que não morrerão.
imagem http://www.uol.com.br/
Dia das bruxas
Marcando bobeira
Passeio Público
Retorno
Porque voltamos para a casa, todos os dias, ou o tempo que nos permite, necessitamos cuidar dela com carinho, com afinco e sempre. As vezes, pausas nos distanciam do lar, deixamos de olhar para dentro dos cômodos, não mais conversamos com o seu interior; aquele presente no dia do aniversário, esquecido em uma prateleira visitada pela poeira do esquecimento.
Aquela roupa usada uma única vez, encerrando marcas de uma festa nem tão feliz quanto à expectativa. Digital de alguém com sorriso apagado na despedida e brilho no olhar esvaído na suposição de um encontro que não houve. E sozinho depois no lugar combinado, apenas a tristeza a marcar presença.
Na alegria combinada no latido do companheiro cão, no balanço da cauda nervosa, sem cobranças, sem perguntar por onde andou, por que demorou tanto? Há um misto de prazer melancólico e de dor no retorno à casa. É por isso, que de vez em quando o olhar se perde para encontrar a lágrima da saudade que não se sabe expressar.
A casa é o lugar soberano, reduto das mais incríveis fantasias que se mostram, esfarelam-se diante da desilusão, atestamento da realidade sobremaneira.
Expectativas da enquete
Em busca do par
Será que devo mesmo fazer isso? Tem alguém olhando?
Ora, se tem! um monte, milhares, enfiando a cara no desconhecido, no obscuro, brincando de se esconder. Na primeira vez, preenchi o perfil exigido com tudo o que pedia, com direito a foto. Puxa, que arrependimento! Temerosa, continuei mais uma semana. No dia em que sairia definitivamente do programa, eis que encontro uma pessoa, que como eu, arriscava. Da intenção de origem que era de curiosidade, uma espécie de laboratório para ocupar este espaço escrevendo sobre o comportamento nosso de todos os dias, tive o prazer de experienciar uma relação nada virtual, pois que real se tornou.
Agora, voltando à carga, por pura curiosidade, faço um perfil de esconde-esconde só para ter acesso aos outros perfis. Curioso, o nosso comportamento quando nos pede para falar sobre nós, numa oferta para uma demanda cada vez maior. É incrível como cresceu o público, apesar dos receios, dos medos do envolvimento, mesmo que por endereço eletrônico, mesmo que não precise tomar banho, escolher a melhor roupa, usar o melhor perfume, não exagerar no batom - nem todo homem gosta- e outras coisitas femininas no propósito de impressionar.
No teclar, as palavras fluem soltas, leves ou as vezes carregada, dependendo do momento. É um risco, que pode culminar com outras tentativas, imitando a vida do lado de cá. Como somos interessantes, querendo nos esconder, enquanto buscamos mais pessoas tão parecidas conosco.
Enquete
Você já se olhou por trás do espelho?
Não, mas pretendo 1 (11%)
Não sei como fazer 1 (11%)
Sim, foi fácil 1 (11%)
E isso existe? 2 (22%)
Sim, mas é díficil 4 (44%)
Votos até o momento: 9
A partir de agora, abro espaço para comentários de quem participou ou não da enquete. A minha insistência é por conta da vontade de interagir.
Pimenta nos ouvidos do outro
Eu sou um pobre caboclo
Ganho a vida na enxada
O que eu colho é dividido
Com quem
não plantô nadaSe assim continuá
Vou deixa o meu senão
Mesmo os olhos cheio
d'águaE com dor no coração
Vou pro Rio carrega massa
Pros pedreiro em
construçãoDeus até tá ajudando
Tá choveno no senão
Mas plantá pra dividi
Não faço mais isso não
Em busca do sentido
Musicando

Por força do trabalho, estamos revisitando nichos musicais, da verdadeira música brasileira. O melhor da rotina, que não cansa, é o prazer de ouvir as melodias, os arranjos e as letras, que contam a nossa arte. A mistura de ritmos, a expansão da poesia.
Estamos no resgate. É isso mesmo. Palavra usada com freqüência, mas que encerra a nossa intenção. Faça isso com você mesmo. Desliga o rádio que maltrata a canção verdadeira, deixando-a largada no baú do esquecimento. Traga de volta a arte múltipla brasileira.
E, caso não tenha opção, vá até a prateleira, pega aquele CD maravilhoso. Presenteie-se. E, por aqui, na Internet, faça a sua busca. Acredite, vale à pena!
Conversa de mulher
Se a CPMF falasse...
Dar ouvidos é....
E se não fosse um rolex?
Emergências, excelência!
O que são medidas paliativas? São aquelas desenvolvidas de imediato, com resultados a curto prazo. Ou seja, de emergência. Tem alguém com fome? Corre, busca um prato, dá a comida. O atendido de barriga cheia sorri feliz, graças a Deus, fui atendido! Ele nem pensa no dia seguinte, porque a urgência arrota em cima da pressa.
E depois, o que sugere o agente da emergência? Continuar com ela. Foi para isso que foi criado. Assim vejo, sem tirar nem por, as ações em nome da seca no meu Ceará. Desde que o mundo é mundo que o Ceará e demais estados nordestinos têm estiagem. Qual é a novidade? Nenhuma!
Há tempos o chove não molhe alimenta a angústia. Há pouco estava lendo sobre uma dessas solicitudes - aqui não vai nenhuma crítica a ação benfeitora dos personagens em questão - no O Povo. Veja que interessante:
1932 > Nesta hora de angústia causada pelo flagelo da seca, vem merecendo aplausos da população o gesto humanitário dos srs. Celso Barreira Filho, Tomaz Pompeu Magalhães e dona Maria Pinheiro, no Jaguaribe, que vêm alimentando mais de duzentas crianças flageladas e fazendo a distribuição de roupas. Para aludida iniciativa, contribuíram o comércio local e a caixa operária dos serviços das secas.Sentiu aí o drama?
Enquanto isso, as nuvens passam ao largo no infinito da esperança.
O ator

Ficava sempre que podia diante de um espelho e fazia caras e bocas. Desenvolvia os enrêdos que cresciam numa velocidade ímpar na mente infantil. Fui heroína sem lutas, sem ideais. Na adolescência, as primeiras descobertas feitas sem barulho, prometiam a mulher lutadora que personificava.
Também cantava, criava versos de um amor desconhecido e casava com o enlevo solitário de uma platéia inexistente. Fui artista, subi aos palcos incentivada pelos aplausos, mas sempre corria para trás das cortinas ao menor ensaio de uma vaia. E lá permaneci.
Bem diferente dos meus sonhos,Paulo Autran permanecerá nos palcos, numa outra visão, onde sua sensibilidade permitir. É apenas um tchau.
Imagem uol.com.br
Narcélio, a vitrine que espelha
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De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço. É tão bom ler o meu pensar de alguns anos. Este blog tem me acompanha...