Quando a infelicidade chega, segura-a por um tempo até que ela se multiplica e fico infeliz, de fato. Porque há uma diferença: em outros momentos, a tal infelicidade diz oi e desligo-me. Frustrada, vai embora porque a infeliz precisa de atenção minha. Mas, ser infeliz não é a minha meta, apesar de ter experienciado a emoção lixo.
Vejo pessoas infelizes ao meu redor e pretensamente visualizo uma certa dedicação. Eu, não!!! pra lá! Xô desigual! Eu gosto de rir e sorriso triste é careta. Muitos escritores e poetas já deitaram loas sobre o que é ser infeliz, numa felicidade de realização rimada, mas o texto que mais me deixou de bem é do frei Leonardo Boff, já estimulado por outro pesquisador feliz, Pedro Demo.
Felicidade não sei definir senão pela satisfação de algo realizado. A infelicidade só se acomoda quando também me acomodo sem me incomodar com a alegria da natureza, o sorriso dos meus netos, a interrogação dos filhos e o mundo me cobrando gargalhadas quando sinto uma vontade enorme de mandar todo o resto às favas. Sim, porque na infelicidade eu abuso gente.
2 comentários:
A infelicidade é prima-irmã da depressão e sósia da angústia. Nada que um pouco de Deus no coração não resolva.
É verdade, amigo.
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