Sem barganhas



Ainda bem que este blog não concorre. Porque isso seria um passo em falso. Quase uma semana ausente pelo tempo que eu não soube administrar. Mas, de volta, jogo o pensar na ponta dos dedos, que seguem frenéticos, acompanhando o raciocínio.


Estamos vivendo a época da busca ao voto. O que pode ser dito e não escrito, ou dito e escrito é a tônica do momento. As pesquisas, logo mais, serão estampadas nos jornais impressos. E as perguntas que se calam continuam sem respostas. No entanto, o convite para abraçar a campanha contra a corrupção está no ar. Quem se habilita?


Neste ano, a campanha é dirigida às crianças e aos adolescentes. Se eu tivesse escrito defenderia numa linguagem simples: criança não vá na onda da sua mãe quando ela disser que lhe dá um doce por um dez na escola; uma bicicleta se comer tudo; um passeio de carro se dormir cedo; um brinquedo novo para não fazer escândalos quando receber visitas...


Eu diria: dê razão a sua mãe sempre que ela gritar direitos e cobrar obrigações. Mais vale uma mãe chata do que a barganhadora.

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