A pobreza não dá fama, mas atrai famosos. Depois de virarem papel moeda, muitos dos astros perdem o foco da identidade. Alguns não conseguem administrar. Querem a fama, mas desejam a vida privada. E o que era para ser fantástico, torna-se um tempo difícil de administrar. Há quem reclame que é triste ser famoso, de fato. Não poder rir demais, nem engordar, nem emagrecer demais, participar de filmes culturais demais...
A escapada para continuar sendo gente é olhar para o outro, o próximo tão distante na condição social. Acabo de ver as carinhas dos bebês de Angelina Jolie e Brad Pitt. Eles venderam a imagem dos filhos famosos desde a barriga e vão distribuir a verba para os que não aparecem em fotos, a não ser para divulgar calamidades da vida terrena.
Parabenizo a idéia! Costumamos ser miméticos com relação aos belos na imagem, mas nem tantos para os solidários. O casal tem desenvolvido ações benéficas de auxílio aos mais necessitados. Eu bem que gostaria que uma foto minha custasse uma verba grossa para poder sair distribuindo, treinando bocas que choram de fome para sorrirem para a vida.
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